Assim como hoje o que tememos são os “monstros” da política, da
economia, da fome e do desemprego, na Idade Média as pessoas tinham
receio de encontrar pelos seus caminhos um dragão ou mesmo um gigante de
plantão.
As criaturas fantásticas da Idade Média eram descritas em diversas histórias e lendas, que afirmavam que alguns desses seres viviam em terras distantes, enquanto outros poderiam se espreitar muito mais perto, oferecendo uma ameaça sempre presente ao homem medieval. Várias obras de arte da época também os retratavam.
As origens dessas criaturas vieram, por vezes, de escritores antigos, como o romano Plínio, o Velho (23 a 79 a.C.) — conhecido também como Caio Plínio Segundo —, que escreveu sobre vários povos estranhos que viviam em outras partes do mundo. Escritores medievais, como John Mandeville, gostavam de acrescentar detalhes a estas criaturas.
Outros seres mencionados nas lendas vieram de referências bíblicas, invocando-os como inimigos de Deus e ameaças à humanidade. Alguns, porém, parecem não surtir muito pavor para nós. Afinal, como ter medo de um belo unicórnio? Confira abaixo quais eram os principais monstros da Idade Média.
As criaturas fantásticas da Idade Média eram descritas em diversas histórias e lendas, que afirmavam que alguns desses seres viviam em terras distantes, enquanto outros poderiam se espreitar muito mais perto, oferecendo uma ameaça sempre presente ao homem medieval. Várias obras de arte da época também os retratavam.
As origens dessas criaturas vieram, por vezes, de escritores antigos, como o romano Plínio, o Velho (23 a 79 a.C.) — conhecido também como Caio Plínio Segundo —, que escreveu sobre vários povos estranhos que viviam em outras partes do mundo. Escritores medievais, como John Mandeville, gostavam de acrescentar detalhes a estas criaturas.
Outros seres mencionados nas lendas vieram de referências bíblicas, invocando-os como inimigos de Deus e ameaças à humanidade. Alguns, porém, parecem não surtir muito pavor para nós. Afinal, como ter medo de um belo unicórnio? Confira abaixo quais eram os principais monstros da Idade Média.
1 – Dragões
Os dragões são amplamente encontrados em contos
medievais. Nestas histórias, era descrito que a sua arma mais potente
era a cauda, que podia ser usada para enrolar e sufocar as suas presas.
2 – Unicórnios
Os
antigos escritores gregos foram os primeiros a descrever um unicórnio:
uma fera com um longo chifre (pensa-se que eles podiam ter o rinoceronte
como inspiração). Durante a Idade Média estas criaturas ganharam uma
base mítica ainda maior.
O escritor do século 7, Isidore de Sevilha, descreveu: "Este é um animal de quatro patas, que tem um único chifre em sua testa e perfura qualquer coisa que ele ataca. O unicórnio é forte demais para ser capturado por caçadores, exceto por um truque: se uma menina virgem é colocada na frente dele e ela descobre o peito, toda a sua ferocidade cessará e ele vai se acalmar, aninhando-se na moça e sendo facilmente capturado". Espertinho o unicórnio dessa lenda...
O escritor do século 7, Isidore de Sevilha, descreveu: "Este é um animal de quatro patas, que tem um único chifre em sua testa e perfura qualquer coisa que ele ataca. O unicórnio é forte demais para ser capturado por caçadores, exceto por um truque: se uma menina virgem é colocada na frente dele e ela descobre o peito, toda a sua ferocidade cessará e ele vai se acalmar, aninhando-se na moça e sendo facilmente capturado". Espertinho o unicórnio dessa lenda...
3 – Manticoras
Um
dos estilos favoritos de monstro descrito pelos escritores medievais
era aquele híbrido de vários animais e homens, tendo a cabeça de uma
criatura e o corpo de outra ou mesmo só os pés ou os braços de um deles.
Um exemplo muito popular da época era o manticora, que era descrito
como tendo a cabeça do homem, o corpo do leão e a cauda de um escorpião.
O
Blemmyae é um ser acéfalo, ou seja, não tinha cabeça, mas teria o seu
rosto completo no lugar do peitoral. Alguns autores mencionam que esses
seres viviam em algum lugar na África, na região da Etiópia e no sul do
Egito.
O escritor medieval James Mandeville afirmou que eles
habitavam em algumas ilhas do sul da Ásia e os descrevia dessa forma:
"Em outra parte, há gente feia sem cabeça, que tem um olho em cada
ombro, suas bocas são redondas como uma ferradura, no meio de seu
peito”.
Corpo
de homem e cabeça de cachorro: assim são descritos os cinocéfalos, que
eram também alguns dos monstros favoritos dos escritores e artistas
medievais, apesar de, na maioria das pinturas da época, eles parecerem
bem pacíficos.
Em sua obra “A História dos Lombardos”, Paulo, o
Diácono, fala de uma lenda primitiva, onde os lombardos estavam
enfrentando um inimigo mais poderoso e fizeram um plano para espalhar um
boato que eles teriam cinocéfalos em seus campos para chegar até os
ouvidos dos inimigos e, com isso, afugentá-los. Segundo a história, o
rumor espalhado deu certo e eles não foram atacados.
Essa
criatura pode até ser chamada de monstro do pézão! Os skiapodes tinham
uma perna e um pé de tamanho gigante e pareciam inofensivos. Eles foram
descritos por Plínio dessa forma: "eles têm o hábito de deitar sobre
suas costas durante o tempo do calor extremo e se protegiam do sol com a
sombra de seus pés”. Apesar de terem sido descritos assim já por
Plínio, que viveu anos antes de Cristo, o visual dos skiapodes parece
não ter mudado nas obras e lendas medievais.
Inúmeros
contos medievais e lendas envolvem gigantes, que eram descritos muitas
vezes por viver nos desertos e montanhas, além da convivência humana.
Por exemplo, no século 12, Geoffrey de Monmouth relatou que os antigos
bretões tinham dizimado todos os gigantes, exceto por um chamado
Goëmagot. Segundo a lenda de Monmouth, o gigante foi desafiado para uma
luta com Corineus, que conseguiu arremessar a criatura de um penhasco em
direção ao mar, onde morreu.
As
melusinas eram como sereias, mas eram descritas com uma diferença: a
cauda dupla de serpente d’água, como aquela do símbolo da Starbucks.
A história mais famosa sobre elas foi escrita por Jean d`Arras, no
final do século 14 , onde a melusina conseguiu um marido e teve 11
filhos com ele, mas eles não podiam se encontrar no sábado, quando ela
assumia a sua forma com a cauda.
Já
as sereias são algumas das mais populares criaturas dessa época. Lindas
mulheres da cintura para cima e peixes na metade de baixo, a “cultura”
das sereias era difundida em várias partes do mundo, principalmente
entre os trabalhadores de portos e pesca, que contavam as lendas de que
elas tentavam atrair os homens para a água, onde elas os afogavam.
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