
O amor desencadeia um conjunto de sentimentos e sensações que nos confundem, fazem nos suar, sorrir, sentir raiva, ciúmes, respiração falhar, coração bater mais forte, suor, nervosismo e etc. Mas o que a ciência tem a dizer sobre o que é o amor.
A grosso modo cientificamente falando o amor não passa de química do nosso cérebro, estimulos nervosos, uma conexão efêmero com outro ser ou objeto.
O amor é um complexo fenômeno neurobiológico, baseado em atividades cerebrais que desencadeiam sensações como desejo, confiança, prazer, felicidade, e a sensação de recompensa, envolvida com mensageiros químicos, ou seja, o amor, falando a grosso modo, é um sensação química-reativa do nosso corpo em relação a outro corpo (ou até a nós mesmos, narcisisticamente falando).
Os códigos químicos de amor e ódio, têm origem em sua infância. Àqueles que mais recebem estes elementos, obviamente, maiores reservas acumulam. Os filhos mais amados, terão maior suporte a oferecer também o amor. Contudo, o amor ilimitado pelos pais, promove uma maior performance dos quimioreceptores que conduzam à área de leitura do prazer, tornando-os menos resistentes às emoções desfavoráveis. Todavia, maiores serão à assimilação desse conjunto. O egocentrismo gerado, poderá dificultar a este ser, dividir o amor recebido. O amor condicionado, assume desdobramentos transferenciais. Desloca-se de uma pessoa para outra.
O amor compensatório, pode, facilmente, ser identificado pelo dito popular "dou-lhe o pão em troca de um beijo". Tantos pães serão ofertados, que em algum momento, sem antes que se lhe ofertemos, o beijo será antecipado, pela simples lembrança do pão. E com o decorrer do tempo, pão e beijo deixarão de ser associados. Permanecendo, tão somente, os hábitos criados. Tanto a oferta do pão quanto o beijo, ocorrerão natural e espontaneamente. Dificultando, ao observador mais atento, a identificação da origem condicionada. O desdobramento do amor condicionado pela transferência, assume o caráter de um amor compensatório. Este, pode ganhar expansão em objetos e animais, como extensão da origem direta. (Papai ou mamãe identificavam-se com algo e eu passo também a gostar).
Quando o amor condicionado passa a gerar mitos e artes, perde o status transferencial direto, reservando-se a um plano resgatável, não dispersivo. Mas, isto sim, canalizador, ao qual atribuímos um caráter de sublimativo. A sublimação não deixa de ser compensatória, como esta, também não deixa de ter uma origem condicionada.


O único
Quando você está apaixonado, começa a pensar que seu amado é o escolhido, o único certo para você. A crença é acoplada a uma incapacidade de sentir a paixão romântica por outra pessoa. Fisher e seus colegas acreditam que esta mentalidade resulta em níveis elevados de dopamina – uma substância química envolvida na atenção e foco – no seu cérebro.Ele(a) é perfeito(a)
As pessoas verdadeiramente apaixonadas tendem a se concentrar nas qualidades positivas de seu amado, ignorando seus traços negativos. Também se concentram em eventos triviais e objetos mundanos que lembram seu amado, sonhando acordados com essas pequenas lembranças e momentos preciosos. Esta atenção concentrada também resulta em níveis elevados de dopamina, bem como de norepinefrina, uma substância química associada à memória aumentada na presença de novos estímulos.Desastre emocional
Se apaixonar notadamente leva a uma instabilidade emocional e fisiológica. Você salta entre alegria, euforia, aumento da energia, insônia, perda de apetite, tremores, coração acelerado, respiração acelerada, bem como ansiedade, pânico e sentimentos de desespero quando seu relacionamento sofre até mesmo o menor contratempo. Essas mudanças de humor são bastante parecidas com o comportamento dos viciados em drogas. De fato, quando pessoas apaixonadas veem fotos de seus queridos, as mesmas regiões do cérebro que a de um viciado são ativadas. Estar apaixonado, segundo os pesquisadores, é uma forma de vício.“Superar desafios nos aproximou”
Passar por algum tipo de adversidade com outra pessoa tende a intensificar a atração romântica. A dopamina pode ser responsável por essa reação, já que pesquisas mostram que, quando uma recompensa é atrasada, neurônios produtores de dopamina na região central do cérebro tornam-se mais produtivos.Obsessão
Pessoas apaixonadas dizem gastar, em média, mais de 85% de suas horas acordadas refletindo sobre seu “objeto de amor”. “Pensamento intrusivo”, o termo pelo qual este tipo de comportamento obsessivo é chamado, pode resultar da diminuição dos níveis de serotonina no cérebro, uma condição que já foi associada com o comportamento obsessivo anteriormente. Transtorno obsessivo-compulsivo, inclusive, é tratado com inibidores de recaptação da serotonina.Juntos ou nada
Pessoas apaixonadas regularmente apresentam sinais de dependência emocional em seu relacionamento, inclusive possessividade, ciúme, medo de rejeição e ansiedade de separação. “Gostaria que pudéssemos ficar juntos o tempo todo” é um pensamento comum.Para sempre
Elas também anseiam por uma união emocional com o amado, buscando maneiras de se aproximar mais do seu querido e sonhando com um futuro juntos.Qualquer coisa por você
As pessoas que estão apaixonadas geralmente sentem um forte sentimento de empatia para com seu amado, sentindo a dor da outra pessoa como sua própria e se dispondo a sacrificar qualquer coisa pelo seu amor.Fazer tudo do seu gosto
Apaixonar-se é um sentimento marcado por uma tendência a reordenar suas prioridades diárias e/ou alterar até mesmo suas roupas, maneirismos, hábitos e valores, a fim de se adaptar melhor com os de seu amado.Exclusividade
Aqueles que estão profundamente apaixonados tipicamente sentem desejo sexual por seu amado, mas há fortes ligações emocionais também: o desejo por sexo é acoplado com possessividade, desejo de exclusividade sexual e ciúme extremo quando o parceiro é suspeito de infidelidade. Cientistas sugerem que essa possessividade evoluiu de modo que uma pessoa apaixonada obrigue seu parceiro a rejeitar outros pretendentes, garantindo assim que o namoro não seja interrompido até a concepção.Não é sobre sexo
Enquanto o desejo de união sexual é importante para as pessoas apaixonadas, o desejo de união emocional prevalece. Um estudo descobriu que 64% das pessoas apaixonadas (o percentual é igual para ambos os sexos) discordaram da afirmação: “O sexo é a parte mais importante do meu relacionamento”.Fora de controle
Fisher e seus colegas descobriram que os indivíduos que relatam “estar apaixonados” comumente dizem que sua paixão é involuntária e incontrolável.Faísca que apaga
Infelizmente, estar apaixonado geralmente não dura para sempre. É um estado impermanente que ou evolui para um relacionamento codependente de longo prazo, que os psicólogos chamam de “apego”, ou se dissipa – neste último caso, o relacionamento se dissolve. Se existem barreiras físicas ou sociais que inibem os amados de verem um ao outro regularmente – por exemplo, se o relacionamento é de longa distância –, a “fase apaixonada” geralmente dura mais tempo.Fonte:
- Hypesciente
- http://www.academialetrasbrasil.org.br/artamorsobaoticacient.htm
- http://www.ciencia20.up.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=75:como-se-explica-o-amor&catid=12:perguntas-e-respostas
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