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Astrônomos do projeto Kepler, o telescópio caça-planeta da NASA, anunciaram a descoberta do que pode ser um dos análogos mais próximos da Terra até agora.

Conhecido como Kepler 452b, o planeta tem pouco mais do que uma vez e meia o raio da Terra, e circunda uma estrela como o sol em uma órbita que leva 385 dias, o que o coloca firmemente em uma zona habitável na qual as temperaturas são mornas e apropriadas para a existência de água líquida na sua superfície – se é que ele tem uma superfície.

Quem é o planeta Kepler 452b

O novo tamanho do planeta o coloca à beira entre ser rochoso como a Terra ou ser uma bola de gás como Netuno. Segundo o principal autor do estudo, Jon Jenkins, do Centro de Pesquisa Ames da NASA, lar do projeto Kepler, a probabilidade do planeta ser rochoso é de 50 a 62%, dependendo do tamanho de sua estrela-mãe. Isso significaria que a sua massa é cerca de cinco vezes a da Terra.
O planeta provavelmente tem uma atmosfera nebulosa e vulcões ativos, e duas vezes a gravidade da Terra.

Pode ter vida lá?

A estrela que ilumina o céu deste planeta é 1,5 bilhões de anos mais velha que o nosso sol e 20% mais luminosa, o que tem implicações para as perspectivas de vida no local.
Se Kepler 452b fosse do tamanho da Terra, isso aliado ao fato de que sua estrela é antiga poderia significar que o planeta está em um ponto de sua evolução onde a água líquida rapidamente evaporaria da sua superfície. Mas por causa de sua massa maior, os astrônomos acreditam que Kepler 452b poderia continuar a manter água líquida pelos próximos 500 milhões de anos.
“Podemos pensar em que Kepler 452b como um primo mais velho e maior da Terra, fornecendo uma oportunidade para entender e refletir sobre o ambiente em evolução do nosso planeta”, disse Jenkins. “É inspirador considerar que este planeta passou seis bilhões de anos na zona habitável de sua estrela, mais do que a Terra. É uma oportunidade substancial para a vida surgir, se lá existirem todos os ingredientes e condições de vida necessários”.
Para determinar se Kepler 452b merece um lugar na lista de “mundos possíveis”, no entanto, os astrônomos têm que medir sua massa diretamente, o que requer chegar perto o suficiente do planeta. Por enquanto, isso é impossível, já que Kepler 452b está a 1.400 anos-luz de distância de nós.

Novo rei do pedaço

O planeta é o mais recente de uma nova lista de candidatos revelados pelos astrônomos do projeto Kepler. A descoberta eleva o número de possíveis planetas descobertos pelo telescópio para 4.696, muitos deles parecidos com a Terra.
A chegada de 452b destrona Kepler-438B e Kepler-442b, os antigos dois planetas mais parecidos com a Terra já encontrados. Apesar de serem menores, eles orbitavam estrelas menos luminosas. [NYTimes, Gizmodo]


Fonte: Hypescience
Como já diria o grande Cazuza, “o tempo não para”. Quer você queira ou não, ele está sempre correndo com toda disposição do mundo. Mas, afinal de contas…

O que é o tempo?

O tempo, meus amigos, é uma coisa estranha. Nós todos parecemos experimentá-lo da mesma forma, mas, às vezes, ele passa mais rápido para mim do que para você. Ou mais lentamente. E parece que quanto mais velhos a gente vai ficando, mais rápido ele passa.
Várias teorias tentaram explicá-lo melhor que eu. Sendo verdadeiras ou não, elas cumprem a missão de colocar uma pulga atrás na nossa orelha e nos fazer refletir por alguns instantes.

10. A Teoria de Santo Agostinho da relação entre tempo e mente

tempo o que e
O filósofo cristão Santo Agostinho acreditava que o tempo não era absolutamente infinito. O tempo era, segundo ele, criado por Deus, e era impossível criar algo que fosse infinito.
Ele também disse que o tempo existe somente em nossa mente, tirando a conclusão bizarra de que tudo tem a ver com a forma como nós interpretamos essa grandeza.
Podemos dizer que algo durou “muito” tempo ou “pouco” tempo, mas Santo Agostinho dizia que não há nenhuma maneira real de quantificar isso.
Quando algo está no passado, já não tem quaisquer propriedades de ser alguma coisa, porque esse algo não existe mais, e quando dizemos que alguma coisa levou muito tempo, é só porque nós estamos lembrando dela dessa forma. Uma vez que só medimos o tempo com base em nossa percepção dele, então só deve existir em nossas cabeças. O futuro ainda não existe, de modo que não podemos ter quaisquer quantidades mensuráveis dele.
A única coisa que existe é o presente (e isso é um conceito complicado ao qual nós vamos chegar em um minuto).

9. A topologia do tempo

o que é o tempo
Com o que o tempo parece? Se você tentar imaginar o tempo, você vai vê-lo como uma linha reta que dura para sempre? Ou você o entenderia como uma espiral, que dá voltas e mais voltas sem parar?
Antes de você fritar seus miolos tentando descobrir uma resposta, vamos economizar seu tempo: obviamente, não há nenhuma resposta certa. Mas há algumas ideias intrigantes sobre esse desafio.
Segundo Aristóteles, o tempo não pode existir como uma linha, pelo menos não uma com um começo ou um fim, mesmo que provavelmente tenha havido uma época em que, bem, o tempo começou.
Para que haja um momento no tempo quando ele começou, tem que haver alguma coisa antes que tenha marcado seu início. O mesmo vale para o fim dos tempos, segundo ele.
Há também o problema de quantas linhas de tempo existem. Será que existe uma linha do tempo em que tudo se desloca junto, ou existem várias linhas de tempo que se cruzam alternadamente ou correm paralelas umas as outras? Ou o tempo é uma única linha com um monte de galhos? Ou, ainda, será que existem momentos nessa tal corrente que existem independentemente de outros momentos?
Há uma abundância de opiniões, nenhuma exata.

8. A Teoria do Presente Ilusório

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A ideia dos presentes ilusórios lida com a questão de quanto o tempo presente realmente dura. A resposta habitual, que diz algo sobre ele ser o “agora”, não é muito descritiva. Por exemplo, quando estamos no meio de uma conversa com alguém e estamos no meio de uma frase, o início da frase já é passado, mas a conversa em si ainda está ocorrendo no presente.
Então, quanto tempo o presente realmente deve durar?
E. R. Clay e William James se referem a esta ideia como o presente especioso – ou seja, o espaço de tempo que nós percebemos como presente. Eles sugerem que esse momento pode ser tão curto quanto alguns segundos e, provavelmente, não mais do que um minuto. De qualquer forma, eles chamam de “presente” a quantidade de tempo da qual estamos imediatamente conscientemente.
Dentro disso, ainda há um pouco de espaço para discutir. O presente poderia, teoricamente, ter algo a ver com quanto tempo de memória de curto prazo uma pessoa tem. Quanto mais tempo ela tem, maior é o presente para ela.
Há também a ideia de que isso é apenas uma questão de percepção instantânea, e o segundo é passado e você está confiando em sua memória de curto prazo, um momento que já não é uma parte do presente.
Depois, há o problema do presente e algo de um presente prolongado, que é onde o presente ilusório entra. O presente não deve ter duração de tempo real, porque se tivesse, parte desse tempo estaria no passado e parte no futuro, contradizendo a si mesmo. Assim, o presente ilusório tenta explicar o presente como um intervalo de tempo que tem duração, ainda que seja uma coisa separada da presente objetivo.

7. Pessoas baixinhas experimentam o “agora” mais cedo que as outras

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Parece estranho, mas faz sentido. Esta teoria foi apresentada por um neurocientista chamado David Eagleman, e é chamada de “ligações temporais”. Ela é construída em torno da ideia de que nós experimentamos o mundo em pacotes de informações que são recolhidos pelos nossos sentidos e processados no cérebro.
Diferentes partes do corpo, mesmo que recebam essas informações ao mesmo tempo, demoram ligeiramente diferentes quantidades de tempo para levá-las até o cérebro.
Digamos que você está trocando mensagens de texto com alguém, e você bate a cabeça em um poste ao mesmo tempo em que chuta uma pedra. Em teoria, as informações recolhidas de seu ferimento na cabeça vão chegar ao seu cérebro mais rápido do que a informações de dor enviadas pelo seu dedo do pé, mas você acha que as sente ao mesmo tempo.
Isso porque existem certos padrões cerebrais para uma espécie de organograma sensorial que coloca as coisas em uma ordem que faz a gente sentir as coisas em escalas. Esse atraso no processamento de informação é o que faz as pessoas mais baixas sentirem o “agora” um pouco mais cedo.
Uma pessoa mais curta, digamos assim, realmente vivencia uma versão mais precisa do tempo, porque há menos atraso na transmissão de informações para o cérebro.

6. O tempo está ficando mais lerdo – e nós podemos perceber isso

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Um dos problemas de longa data da física tem sido a existência de energia escura. Nós podemos ver seus efeitos, mas ainda não temos ideia do que ela seja exatamente. Uma equipe de professores da Universidade do País Basco, em Bilbao, e da Universidade de Salamanca, na Espanha, têm sugerido que todos os nossos esforços para encontrar e definir a energia escura tem sido em vão, simplesmente porque ela não existe.
Em vez disso, dizem eles, todos os efeitos da energia escura podem ser explicados pela ideia alternativa de que o que estamos realmente vendo é tempo diminuindo sua velocidade, e se preparando para uma eventual parada.
Veja, por exemplo, o fenômeno astronômico de desvio da luz para o vermelho.
Quando vemos estrelas que têm um comprimento de onda de luz que é vermelho, sabemos que elas estão acelerando. O grupo de professores espanhóis está agora tentando explicar o fenômeno da aceleração do universo como sendo o resultado não da presença de energia escura, mas simplesmente de uma ilusão criada pelo tempo em processo de desaceleramento.
A luz leva uma boa quantidade de tempo para chegar até nós. Conforme o tempo passa, ele vai ficando mais lento, fazendo com que pareça que tudo está se acelerando para longe.
O tempo é extremamente lento, mas, dada a vastidão do espaço, é ampliado através da quantidade incompreensível de distância, o que significa que podemos ver isso quando olhamos para as estrelas.
Eles também dizem que, gradualmente, o tempo vai continuar a diminuir até que simplesmente pare completamente. O universo irá congelar para toda a eternidade.
Mas não se preocupe, estamos a salvo. Isso só acontecerá a milhares de milhões de anos de distância, e a Terra já não estará por aqui.

5. O tempo simplesmente não existe

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Quando a gente não consegue explicar alguma coisa, essa parece a resposta mais fácil. Mas, na verdade, existe um raciocínio bem interessante por trás dessa afirmação.
Ela foi colocada no mundo pela primeira vez no início de 1900 por um filósofo chamado J. M. E. McTaggart. De acordo com McTaggart, existem duas maneiras diferentes para analisarmos o tempo.
A primeira, chamada de Teoria A, indica que o tempo tem uma ordem e flui ao longo de um caminho; nesta versão do tempo, é possível organizar as coisas conforme elas acontecem. Há uma progressão de eventos do passado para o presente e futuro.
Já uma Teoria B, por outro lado, afirma que a passagem do tempo em si é uma completa ilusão, e não há nenhuma forma de atribuir objetivamente uma ordem particular para as coisas que acontecem.
Esta versão do tempo é aparentemente apoiada por nossas memórias, que tendem a recordar eventos aleatoriamente. Levando essas duas teorias em conta, o filósofo entende que o tempo não existe. Para que ele exista, seria necessário que houvesse uma mudança contínua nos eventos, no mundo ou nas circunstâncias. As teorias A e B, por sua própria definição, não são uma referência para a passagem do tempo, e não há nenhuma mudança compreendida por elas. Portanto, o tempo não existe.
Se a Teoria A sozinha for correta, isso também sugere que o tempo não pode existir. Vamos pensar por exemplo no seu 1º aniversário. Em algum momento, este foi um evento no futuro, mas agora só existe no passado. Como um momento não pode ser passado, presente e futuro, McTaggart diz que a teoria é contraditória e, portanto, impossível, como qualquer ideia de tempo.

4. Teoria da 4ª dimensão e universo em bloco

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A teoria da quarta dimensão e a teoria do universo em bloco estão relacionadas com a ideia de tempo como uma dimensão real.
Na quarta dimensão, todos os objetos (obviamente) existem em quatro dimensões em vez de três, e a quarta dimensão, o tempo, pode ser pensada em termos das outras três dimensões.
A teoria do universo em bloco imagina o universo inteiro como sendo um bloco dimensional feito de fatias de tempo. Ele tem largura, profundidade e altura. Todo e cada evento tem uma duração mensurável, sendo que existem camadas de tempo que formam seu todo.
De acordo com essa teoria, cada pessoa é um objeto quadridimensional que existe em camadas de tempo. Sendo assim, existem camadas de tempo para a primeira infância, infância, para a adolescência, e assim por diante.
Sendo assim, essa teoria entende que o tempo, sozinho, não existe. Mas sim que há um passado, presente e futuro, e cada ponto dentro do bloco é qualquer uma dessas três coisas em referência a outros pontos do tempo.
A teoria do universo em bloco também deixa espaço para a ideia de tempo infinito, passado e futuro, dizendo que o bloco dimensional pode se estender até o infinito em qualquer direção.
Isso não deixa espaço para uma mudança no futuro, uma vez que a ocorrência dos eventos no bloco de tempo já existe, e o que chamamos de futuro já foi decidido.

3. O tempo não tem “velocidades”

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Ocasionalmente, ouvimos histórias de pessoas que estão em uma situação de risco de morte ou de muito medo – e elas juram que o tempo está ficando mais lento. Muitas vezes isso acontece quando somos confrontados com uma grande decisão, ou quando algo completamente inesperado acontece.
Esse é um fenômeno tão difundido que tem havido muita discussão sobre se estamos permitindo o tempo ir mais devagar para termos mais tempo para processar todas as informações com que estamos sendo confrontados.
Os pesquisadores tentaram entender o que significaria. De acordo com eles, nós poderíamos ser capazes de ver as coisas com uma qualidade maior, e seriamos capazes de escolher mais detalhes conforme as imagens passassem por nós.
O cérebro tende a misturar estímulos conforme as coisas acontecem, de forma que as informações são recebidas com menos de 80 milissegundos de intervalo. Portanto, se o tempo se desacelera, a expectativa é que a gente passe a reconhecer estímulos como eventos separados.
Após vários experimentos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que uma experiência que “desacelera” o tempo sugere que não é o momento que está passando mais devagar para nós, mas sim a nossa lembrança dele.

2. Khronos, Kronos e o pai do tempo

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Antes de filósofos gregos pensarem sobre como explicar o tempo, havia uma explicação mitológica que incluía a figura do chamado “Pai do Tempo”. Antes que houvesse qualquer coisa, havia os deuses Khronos e Ananke.
Khronos era o Deus do Tempo, e era imaginado como parte homem, parte leão e parte touro. Uma figura fascinante, certamente.
Ananke, uma serpente enrolada em torno do ovo do mundo, era tida como um símbolo da eternidade.
Khronos também aparece na mitologia greco-romana, onde representado dentro da roda de um zodíaco. Como essa roda está desgovernada pelo tempo, ele pode ser jovem ou velho.
Khronos era o pai dos titãs e é muitas vezes mencionado como sinônimo de Kronos, que também foi associado com o tempo. Kronos foi o responsável por castrar seu pai, e mais tarde seria morto por seu próprio filho, Zeus.
Khronos também era responsável pela progressão do tempo através das estações e ao longo dos anos, desde o início, mas as coisas que aconteceriam com homens e mulheres dentro desse tempo eram comandadas por outra figura.
Nós geralmente nos referimos ao tempo por meio de coisas que acontecem conforme ele vai passando. Nós crescemos e, em seguida, nos tornamos velhos. Este ciclo de vida do homem não foi dominado pelo Deus do Tempo, mas sim por Moirai. Klotho girou o fio da vida, começando o ciclo para todos. Lakhesis mediu por quanto tempo o ciclo duraria, enquanto Atropos cortaria o fio. O Moirai iria predizer eventos futuros, bem como o que o destino já havia escrito.

1. Nós não somos bons em perceber o tempo

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O tempo parece ser uma questão subentendida por todos. Ele é o que ele é. Mas a grande verdade é que ele quebra as nossas cabeças nos primeiros segundos de discussões sobre temas como a física do espaço, dimensões e todos os assuntos periféricos possíveis.
Nós não somos realmente nada bons em falar sobre o tempo, no entanto, temos parâmetros para medi-lo e prová-lo.
Por um lado, há um tempo sideral, que é o tempo medido pela colocação das estrelas e da rotação da Terra. Isso, obviamente, varia um pouco, por isso temos também o dia solar. Ele é baseado na quantidade de tempo que a Terra leva para fazer uma única rotação sobre o seu eixo, que também é bastante variada.
É por isso que, para contar um ano solar, precisamos da média do comprimento das rotações para chegar com o nosso sistema de tempo.
No começo do século 20, porém, cientistas e astrônomos descobriram que a rotação da Terra estava ficando mais lenta. Eles criaram o tempo das efemérides para cobrir possíveis variações, mas esse parâmetro foi extinto em 1979.
Em seguida, houve o tempo dinâmico terrestre, que foi mais preciso. Esta métrica foi interrompida em 1991, quando foi renomeado tecnicamente para “tempo terrestre”.
Se você acha que se manter a par de fusos horários parece complicado, você é inocente e não sabe de nada. Ainda hoje, as posições das estrelas e outros corpos solares são usadas em conjunto com o tempo dinâmico terrestre, mas como o resto do mundo está no padrão de tempo universal, é preciso haver uma maneira de converter os dois para que todos se localizem.
Em resumo, nós simplesmente não temos ideia do que fazer com o tempo, mesmo sendo escravos dele todos os dias. Até a questão mais simples relacionada com essa variável é uma grande incógnita, capaz de dar um nó cego nos cérebros mais inteligentes.[listverse]
Desde que a igualdade no casamento se tornou um tema nacional de conversa, temos ouvido muito sobre o “casamento tradicional”. Para as pessoas que são contra os gays se casarem, parece haver essa ideia de que, se pudéssemos simplesmente continuar com a mesma maneira como as pessoas se casavam nos dias antigos, tudo estaria bem com o mundo.
O problema é que a maioria de nossas suposições sobre como o casamento era no passado são erradas.
*Antes de começarmos essa lista, vale a pena lembrar que o casamento é uma coisa cultural, que muda de acordo com tradições e locais. A maioria dos itens dessa lista se concentra no mundo ocidental, porque é onde o Brasil se encontra. Devido a colonização europeia, também é essa a nossa influência. Os índios nativos da região nem sequer se casavam e muitas tribos eram poligâmicas.

5. As pessoas não se casavam super jovens

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Você já deve ter ouvido a ideia conservadora de que você deve conhecer o seu futuro esposo ainda na escola e se casar no máximo quando terminar a faculdade. Apesar das coisas estarem mudando, ainda há quem ache que ter 21 anos, mas não ter um namorado é “ficar pra titia”.
Além disso, muitos assumem que todos os nossos antepassados se casavam muito jovens. Em parte, isso é influenciado pelos famosos casamentos históricos entre a realeza.
O casamento real certamente sempre foi diferente do resto da população. Ainda crianças, príncipes e princesas praticamente já sabiam que tinham apenas dois ou três potenciais companheiros com os quais poderiam se casar. Isso porque eram geralmente usados como moeda de troca em tratados ou alianças. Assim, em torno da puberdade, fazia sentido do ponto de vista político já “empurrá-los” para alguém.
No passado, mesmo quando as pessoas se casavam jovens, muitas vezes não viviam juntas, e certamente não tinham relações sexuais por muitos anos.
Em geral, a idade de casamento na Europa Ocidental tem permanecido constante. Registros ingleses a partir de 1600 mostram que as noivas tinham entre 23 e 24 anos e os noivos 26 e 27. Quando colonos na América começaram a se casar um pouco mais jovens, isso foi considerado bastante estranho. A idade de casamento na América logo voltou para o padrão normal e, em 1890, a maioria dos casais se uniam na metade ou fim dos 20 anos novamente.
Embora tenha havido circunstâncias extremas onde crianças no final da adolescência começaram a se casar regularmente – como após a Peste Negra e na Segunda Guerra Mundial, por conta de uma dizimação da população -, em geral, as pessoas sempre tentaram adiar este compromisso ao longo da vida até que estivessem realmente prontas.

4. Os casamentos eram curtos

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Hoje em dia, o grupo demográfico com maior probabilidade de se divorciar são casais que estão juntos há mais de 30 anos. Por que é que os nossos antepassados poderiam ficar juntos por toda a vida, mas hoje as pessoas são tão determinadas a cair fora de seus relacionamentos?
Pensamento errado. As pessoas sempre caíram fora de seus relacionamentos.
Primeiro porque no passado as pessoas morriam mais cedo. Muitos casamentos não duravam mais de 4 a 12 anos, porque alguém já estava apodrecendo no chão nesse ponto. Quem sabe quantos desses casais iriam querer se divorciar depois de 30 longos anos juntos, ouvindo as mesmas histórias chatas?
Aliás, não era preciso esperar 30 anos. Casais não eram obrigados a ficar em casamentos infelizes. Não sei porque as pessoas entram em pânico sobre como o divórcio vai arruinar a sociedade, se tem sido quase sempre legal no mundo ocidental. Na Grécia e Roma antigas, o divórcio era permitido. O mais famoso divorciado de todos os tempos é Henry VIII, cuja PRIMEIRA separação (de muitas) ocorreu em 1534. John Milton, poeta inglês famoso, também escreveu quatro livros sobre como o divórcio era nos anos 1640.
Nos Estados Unidos, o censo de 1870 revelou um elevado número de divórcios. Por volta de 1920, era algo tão comum que a sociedade estava convencida de que o casamento em breve seria uma coisa do passado. E aqui estamos, quase 100 anos mais tarde, ainda querendo amarrar nossos burrinhos (mas soltá-los quando for conveniente).
No Brasil, em 1827, com a proclamação da independência e a instauração da monarquia, o casamento permaneceu sob influência direta e incisiva da Igreja. Apesar do divórcio só ter sido instituído oficialmente em 28 de junho de 1977, desde o Brasil Império (1861) a Igreja Católica foi obrigada a se flexibilizar, começando por passar a autoridade civil o ato de julgar a nulidade do casamento. Isso significa que, ainda que não houvesse o rompimento do vínculo matrimonial, desde essa época era possível a “separação de corpos”.

3. Famílias sem um pai ou mistas sempre foram normais

Father Holding Daughter's Hand
Todo esse divórcio e mortes significava que, no passado, muitas pessoas encontravam-se na faixa dos 20 e 30 anos solteiras, mas com filhos. A maioria queria se casar novamente. Por isso, famílias mistas sempre foram comuns.
Alguns historiadores pensam que padrastos e enteados eram quase mais comuns do que famílias originais no período medieval tardio. Mesmo terceiros casamentos não eram raros, e enteados eram considerados tão filhos de uma pessoa como seus próprios entes biológicos. Isso não significa que todos os novos casamentos eram rosas, claro. A ideia da “madrasta má” remonta a, pelo menos, Roma Antiga.
E, se os montes de viúvos não escolhessem casar de novo, criavam seus filhos sozinhos. Outro problema supostamente “moderno” que vai arruinar a próxima geração – pais solteiros – é na verdade algo que sempre existiu.
Os gays são os principais alvos dessa ideia ridícula de que todas as crianças precisam ser criadas por uma mãe e um pai ou de alguma forma vão se ferrar. De acordo com estes argumentos, os viúvos deveriam ser obrigados a se casar novamente. Aliás, de acordo com esse pensamento, muitos de nossos antepassados foram ferrados. Nos velhos tempos, você poderia considerar-se sortudo se atingisse a idade adulta com ambos os pais ainda vivos. Mesmo em 1900, um quarto das crianças perdia um pai antes de completar 15.

2. Procriação nunca foi o único objetivo do casamento

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Um dos argumentos das pessoas que são anti-casamento gay é que o casamento serve apenas para o propósito de ter filhos. Desde que leva um óvulo e um espermatozoide para fazer um bebê, a conclusão dessas incríveis mentes é de que o único tipo aceitável de casamento é entre um homem e uma mulher.
Pessoas muito mais inteligentes têm apontado o quão ridículo é esse argumento. E casais em que um dos parceiros é infértil? Ou casais em que a mulher passou pela menopausa? Esses casamentos também são totalmente inválidos?
Aliás, mesmo em casamento entre homens e mulheres totalmente férteis, os casais têm tentado impedir a vinda de bebês desde a aurora dos tempos.
Na Idade Média, alguns levavam isso ao extremo. Homens e mulheres católicas podiam entrar em “casamentos josefitas” onde viviam juntos como marido e mulher, mas nunca faziam sexo.
E aqueles que queriam fazer sexo sempre buscaram alguma forma de controle de natalidade. Nos casos mais tristes e extremos de um passado sem muitas tecnologias nessa área, esse controle envolvia “acidentalmente” matar um bebê recém-nascido.
Conforme a passagem do tempo, as famílias foram tendo cada vez menos filhos (ou até mesmo nenhum) e o planejamento familiar foi se tornando muito importante – visto que ninguém parou de fazer sexo.
Enquanto países mais desenvolvidos como os EUA e grande parte do mundo ocidental já tinham decidido diminuir consideravelmente o tamanho de suas famílias em 1860, o Brasil demorou um pouco mais para ver essa mudança. Suas grandes transformações sociais ocorreram no século XX. Antes de 1970, o número médio de filhos por mulher estava acima de 6, mas depois caiu para menos de 2 filhos.
De qualquer forma, não significa que só recentemente os casais pararam de ter como objetivo principal procriar – só significa que agora temos melhores meios de controlar ou impedir nascimentos indesejados, e conforme a população fica ciente desses meios, escolhe se prevenir.

1. Casamento gay sempre existiu

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Ser gay não é uma nova moda. Os gays sempre existiram e se relacionaram, mesmo que não tivessem se casado ou você nunca os tivesse visto antes.
O casamento gay não era incomum na Roma Antiga; o imperador Nero casou publicamente pelo menos dois homens. Durante a dinastia Ming na China, não era incomum que homens mais velhos se casassem com homens jovens e os trouxessem para suas famílias como “genros oficiais”.
Enquanto o cristianismo sempre desaprovou o casamento de homens, no passado haviam maneiras de contornar esse tabu. A Igreja Ortodoxa e Católica ambas permitiam uma espécie de “união de irmãos” em que dois homens solteiros (totalmente héteros, claro, uhum) participavam de uma cerimônia oficial dizendo a todos como eram bons amigos e iriam viver e orar juntos, de uma forma totalmente decente.
As mulheres solteiras que viviam juntas sempre foram mais aceitas, mas isso não significa que tentavam esconder sua relação. No final de 1800, algumas relações entre mulheres eram chamadas de “casamentos de Boston” nos EUA. Em pelo menos um caso, Sylvia Drake e Caridade Bryant foram consideradas uma “família” sob a lei para fins fiscais. Na Espanha, em 1901, Elisa Sanchez Loriga fingiu ser um homem para se casar com Marcela Gracia Ibeas. Apesar disso, depois que foram descobertas, seu casamento não foi anulado.
Ou seja, por mais que você queira dizer que o casamento gay é impensável, a verdade é que as pessoas só começaram a se incomodar com isso no passado recente (na mesma época em que adquiriram gosto por controlar a vida dos outros e o que eles fazem na cama, mesmo não tendo nada a ver com isso). [Cracked, UFRJ, JusBrasil]

Fonte: Hypescience
o único animal imortal do planeta
Essa água viva, chamadaTurritopsis nutricula (vamos chamá-la de Tut) simplesmente não consegue morrer de causas naturais. Sua capacidade de regeneração é tão alta que ela só pode morrer se for completamente destroçada. O que faz com que ela seja…

O único animal imortal do planeta!

Como a maioria das águas-vivas, a Tut passa por dois estágios: a fase de pólipo, ou fase imatura, e a fase medusa, na qual pode se reproduzir de forma assexuada.
A eexpectativa de vida de uma água viva comum é de algumas horas (para as menores espécies) ou de alguns meses e, muito raramente, anos (para as maiores). Como a Tut, com seus 5 milímetros de comprimento, consegue trapacear esse sistema?
Na verdade a Tut consegue se transformar de medusa de volta para pólipo, revertendo ao seu estado imaturo, como uma verdadeira fênix aquática.
Originária do Caribe, ela está se espalhando pelos mares tropicais, através da água de lastro que os navios soltam depois de longas viagens. Mas não precisa se preocupar com uma invasão de águas vivas imortais que se reproduzirão loucamente e povoarão os sete mares – elas estão longe de serem invencíveis.
Na fase de pólipo elas são bem vulneráveis e tem muitos predadores. Apesar disso elas ainda são o único animal no planeta que consegue voltar para seu estágio imaturo e “começar sua jornada” novamente.[Environmental Graffiti]
Fonte: Hypescience
atomos de helio realidade medicaoCientistas australianos confirmaram recentemente um dos aspectos teóricos da física quântica: que certos objetos alternam entre os estados de partícula e onda quando são medidos, mas mantêm-se em um estado dual enquanto isso.
No mundo macroscópico, ondas são ondas e objetos sólidos são partículas. No entanto, essa distinção não é tão clara quando entramos no mundo da teoria quântica. A luz pode comportar-se como uma onda, ou como uma partícula. O mesmo vale para objetos muito pequenos, com a mesma massa de elétrons, por exemplo.

Mas o que determina quando um fóton ou elétron vai se comportar como uma onda ou como uma partícula?
O modelo dominante da mecânica quântica diz que essa “decisão” só é tomada quando uma medição é feita.

O experimento

O Dr. Andrew Truscott, da Universidade Nacional da Austrália, realizou um experimento prático para testar essa teoria, usando um átomo de hélio. Seus resultados foram publicados em um artigo na revista Nature Physics.
A equipe do professor Truscott primeiro prendeu cem átomos de hélio em um estado suspenso conhecido como condensado de Bose-Einstein. Em seguida, ejetou um por um até que restasse um único átomo.
Esse átomo, então, foi lançado através de um par de feixes de laser que formava um padrão de grade. Essa “grade” agia da mesma forma que uma grelha sólida dispersando luz, por exemplo.
Uma segunda grade foi adicionada aleatoriamente para recombinar os caminhos do átomo, o que levou à interferência construtiva ou destrutiva – como se o átomo tivesse percorrido ambos os caminhos. Quando a segunda grade não foi adicionada, nenhuma interferência foi vista – como se o átomo observado tivesse escolhido apenas um caminho.

Padrão revelador

O número aleatório que determinava se a segunda grade seria adicionada era gerado somente após o átomo ter passado através da primeira grade, o que foi crucial para o experimento.
Truscott diz que há duas possíveis explicações para o comportamento observado. Ou, como a maioria dos físicos pensam, o átomo “decidiu” se era uma onda ou uma partícula quando foi medido, ou um evento futuro (o método de detecção) fez com que o átomo “escolhesse” seu passado.
“Os átomos não viajaram de A para B. Só quando foram medidos no final da viagem que o seu comportamento ondulatório ou de partícula foi trazido à existência”, sugere Truscott. “Nossa experiência não pode provar que essa é a interpretação certa, mas, dado o que sabemos de outros experimentos, é muito mais provável que as propriedades observáveis do átomo só venham à realidade quando as medimos”. [IFLS, Phys]
k-bigpic
Mesmo entre os estudiosos da física quântica, a Interpretação dos Múltiplos Mundos (ou, como também é conhecida, “Teoria dos Universos Paralelos“) tem poucos defensores (18% dos participantes de uma enquete recente feita pela Universidade de Viena, Áustria). Contudo, ela não deixou de intrigar centenas de pesquisadores desde sua publicação, em 1957.

Mundo quântico

De acordo com os princípios da mecânica quântica, a matéria em nível molecular se comporta de maneira “curiosa” (pelo menos em comparação com os modelos da física clássica): não é possível ter certeza sobre a posição de uma partícula no espaço, e o mero ato de observá-la interfere em seu comportamento. Nessa escala, o universo é imprevisível.

Na década de 1950, o estudante de física Hugh Everett III entrou em contato com a mecânica quântica, lendo a respeito de cientistas como Niels Bohr, Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger. Anos mais tarde, publicou sua tese de doutorado, “Quantum Mechanics by the Method of the Universal Wave Function” (“Mecânica Quântica pelo Método da Função de Onda Universal”), na qual defendeu, basicamente, que os princípios da mecânica quântica não afetam a matéria apenas em nível molecular, mas em escala macroscópica também.
Para ele, não se podia separar essas duas realidades, já que um universo ordenado não poderia conter elementos indeterminados.

O Postulado de Everett

De acordo com os princípios da mecânica quântica, o ato de observar um objeto quântico faz com que ele deixe o estado de incerteza e passe a existir em um único ponto – como ocorre no famoso caso do gato de Schrödinger. Everett defendia que isso ocorria em nível macro e, ainda, que a observação não fazia com que as outras possibilidades deixassem de existir: elas ocorreriam, mas em realidades alternativas.
O universo, nesse caso, seria composto por intermináveis linhas do tempo em que “todas as possibilidades” ocorreriam de alguma maneira – contanto que não contrariassem as leis da física. Como estaríamos “isolados” em uma dessas linhas, teríamos a impressão de que apenas ela existe.

Objeções

A interpretação de Everett não foi bem recebida por seus colegas (e nem pelo público em geral), e ele acabou largando a pesquisa em física e se tornando consultor.
Uma das principais objeções é a de que viola o princípio da conservação da energia (de onde viria a energia necessária para que os infinitos “mundos” existissem?). Além disso, seus parâmetros foram considerados muito vagos, e a teoria daria margem a conclusões absurdas – a cada vez em que você faz uma aposta, pelo menos uma “versão” sua vai ganhar, por exemplo.
Outro questionamentos são: o surgimento de novas linhas inclui mudanças intelectuais e emocionais? Existe uma linha em que Richard Dawkins é religioso e o papa é ateu? Existe uma linha em que o técnico do Corinthians é torcedor fanático do Palmeiras?
O principal problema é que a interpretação de Everett não pode, a princípio, ser testada, uma vez que as diversas realidades estariam isoladas umas das outras. [io9, Quantum Physics]

Fonte: Hypescience
emanharamento quantico
Físicos e matemáticos têm buscado uma Teoria de Tudo que unifique a relatividade geral e a mecânica quântica. Enquanto a relatividade explica a gravidade e fenômenos em grande escala, tais como a dinâmica das estrelas e das galáxias no universo, a mecânica quântica explica fenômenos microscópicos em escalas subatômicas e moleculares. Agora, cientistas afirmam ter encontrado uma resposta que pode levar a essa teoria universal e mostrar de onde surgiu o espaço-tempo.
O princípio holográfico é amplamente considerado uma característica essencial de uma teoria universal bem sucedida. O princípio holográfico afirma que a gravidade de um volume tridimensional pode ser descrita pela mecânica quântica numa superfície bidimensional do volume envolvente. Em particular, as três dimensões do volume deverão surgir a partir das duas dimensões da superfície. No entanto, a compreensão dos mecanismos para o surgimento do volume da superfície até agora eram indefinidos.
Um novo estudo, comandado por Hirosi Ooguri, professor da Universidade de Tóquio (Japão), ao lado de colaboradores, descobriu que o entrelaçamento quântico é a chave para resolver esta questão. Usando uma teoria quântica (que não inclui a gravidade), eles mostraram como calcular a densidade da energia, que é uma fonte de interações gravitacionais em três dimensões, usando dados de emaranhamentos quânticos na superfície. É mais ou menos como diagnosticar as condições no interior do seu corpo olhando imagens de raios-X em folhas bidimensionais.
Isto permitiu aos cientistas interpretar propriedades universais do entrelaçamento quântico como condições para a densidade da energia que devem ser satisfeitas por qualquer teoria quântica consistente da gravidade, sem realmente incluir explicitamente a gravidade. A importância do entrelaçamento quântico foi sugerida antes, mas seu real papel no surgimento do espaço-tempo não estava claro até este trabalho.

Ação fantasmagórica à distância

O emaranhamento quântico é um fenômeno pelo qual estados quânticos tais como rotação ou polarização de partículas em locais diferentes não podem ser descritos de forma independente. Medir (e, portanto, agir sobre) uma partícula significa que também se age sobre a outra, algo que Einstein chamou de “ação fantasmagórica à distância”. O trabalho de Ooguri e seus colaboradores mostra que esse entrelaçamento quântico gera as dimensões adicionais da teoria gravitacional.
“Sabe-se que o entrelaçamento quântico está relacionado com questões profundas na unificação da relatividade e da mecânica quântica gerais, tais como o paradoxo das informações dos buracos negros e o paradoxo firewall”, diz Ooguri. “Nosso artigo lança nova luz sobre a relação entre o emaranhamento quântico e a estrutura microscópica do espaço-tempo através de cálculos explícitos. A interface entre a gravidade quântica e a ciência da informação está se tornando cada vez mais importante para ambos os campos. Eu mesmo estou colaborando com cientistas da informação para prosseguir esta linha de investigação adicional”, afirma. [ScienceDaily]

Fonte: hypescience
Todos os anos, nos deparamos com notícias de novos furacões, tornados, terremotos e outros desastres naturais atingindo o mundo. Embora algumas áreas sejam afetadas com mais frequência por estas catástrofes naturais do que outras, a maioria das pessoas teme condições meteorológicas extremas – aqui no Brasil, podemos não ter vulcões entrando em erupção, mas sofremos constantemente com enchentes, deslizamentos e secas.
Os cientistas que estudam essas catástrofes têm previstos grandes tempestades e outras ocorrências há séculos. Dentro do século XXI, muitos fizeram previsões de grandes eventos que devem ocorrer nos futuros próximo e distante. Abaixo, estão dez desastres naturais que, de acordo com evidências científicas, podem ocorrer a qualquer momento.

10. Incêndios florestais – EUA, 2015-2050

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Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais fumaça e queimarão uma área maior a cada ano. Ao mesmo tempo, o Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal do país registraram que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais nos EUA triplicou de 2,2 para 6,4 milhões por ano, o que significa que muito mais do país estará em chamas em um futuro próximo.
O que conduziu a este dramático aumento no risco de incêndio? A resposta, de acordo com a SEAS, é a mudança climática gradual, o que elevou a temperatura da Terra, criando condições que geram incêndios maiores e mais ferozes. Loretta J. Mickley, pesquisadora sênior de química atmosférica da Escola, afirmou que a temperatura será o maior determinante de futuros incêndios. Quanto mais quente, mais provável é que um incêndio vá começar. Ironicamente, o problema foi exacerbado por algumas campanhas que queriam extinguir todos os incêndios florestais, interrompendo o ciclo natural de incêndios que limpa a vegetação rasteira das florestas. Com 30 mil a 50 mil incêndios florestais previstos para ocorrer anualmente, os EUA poderão em breve estar enfrentando sua própria versão do Inferno na Terra.

9. Explosão do Vulcão Bardarbunga – Islândia, 2014

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Ok, não está no futuro, mas esta previsão se concretizou algumas semanas depois ter sido feita.
Em agosto de 2014, o Escritório Meteorológico Islandês aumentou o nível de risco para uma possível erupção do Bardarbunga, um vulcão localizado na segunda montanha mais alta da Islândia. O aumento deveu-se a centenas de terremotos que ocorreram ao redor do local ao longo de vários dias, um forte sinal de uma possível erupção vulcânica. Os cientistas começaram a prever o que poderia ocorrer se Bardarbunga entrasse em erupção. Alguns disseram que o gelo ao redor do vulcão iria derreter, provocando inundações. Outros disseram que poderia causar erupções adicionais ao longo de fissuras de 100 metros de comprimento no sudoeste da Islândia, acordando o vulcão Torfajokull, que iria destruir vários grandes rios que servem como fonte de energia hidrelétrica no país.
Em 23 de agosto de 2014, o vulcão entrou em erupção debaixo da geleira Dyngjujokull. Ao longo da próxima semana, milhares de terremotos ocorreram perto do Bardarbunga e na área ao redor, e em 31 de agosto, sua fissura Holuhraun entrou em erupção. A fissura Holuhraun irrompeu por seis meses, terminando de expelir material vulcânico oficialmente em 28 de fevereiro de 2015. A fissura liberou a cada cinco minutos, em média, lava suficiente para encher um estádio de futebol americano. No final, o vulcão produziu 1,5 quilômetros cúbicos de lava e criou um campo de lava de 86 quilômetros quadrados, tornando a erupção do Bardarbunga de 2014 a maior erupção islandesa desde a da fissura Laki de Bardarbunga em 1783.

8. Megaterremoto – Chile, 2015-2065

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Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique, causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
O terremoto de Iquique surgiu de uma zona de subducção, onde uma placa tectônica, a Placa de Nazca, está mergulhando debaixo de outra, a Placa Sul-Americana. Esta zona de subducção se encontra dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico contendo 75% dos vulcões ativos do mundo, o que causa grande parte da atividade sísmica do mundo. Quando uma placa tectônica se desloca sob outra, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de estresse, e qualquer liberação de tensão gera atividade sísmica, ou seja, terremotos. O de abril de 2014 foi um “megaterremoto”, ou um grande terremoto causado pela liberação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, deixando o resto para ser dispensado ​​num futuro próximo.

7. Terremoto gêmeo – Japão, 2017

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Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, no Japão, está prevendo que outro terremoto de magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011, ocorrerá no país em 2017. Em 11 de março de 2011, o terremoto de magnitude 9,0 atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros que atingiram o Japão. Kimura afirmou que ele previu o terremoto de Tohoku quatro anos antes do acontecido, mas a sua previsão e as evidências foram ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.
Suas hipóteses são baseadas em seu conceito de “olhos de terremoto”, regiões que têm muitos pequenos terremotos que são comumente ignorados. O especialista acredita que esses olhos de terremoto são os melhores preditores de onde e quando um grande terremoto ocorrerá. Esses indicadores são uma parte de seu método de previsão de terremotos a curto prazo de quatro etapas, apelidado de “método de Kimura”. Ele é atualmente o único método de previsão de terremotos em uso, no entanto, não foi bem testado por seus pares científicos.
Kimura acredita que o novo terremoto começará nas Ilhas Izu e terá uma magnitude de 9,0. Este também causaria um tsunami que atingiria o Japão de uma forma muito semelhante ao de Tohoku.

6. Erupção do Monte Fuji – Japão, 2015-2053

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Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos 110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica, levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a qualquer momento. A Agência Meteorológica do Japão monitora a atividade sísmica e vulcões ativos no Japão. Destes 110 vulcões, 47 são considerados “ativos”, o que significa que surgiram nos últimos 10 mil anos e/ou vomitam gases. Os cálculos mostram que o Japão deve ter uma grande erupção vulcânica a cada 38 anos. Atualmente, 15 “eventos vulcânicos” acontecem anualmente.
Na lista dos 47 vulcões ativos japoneses está o Monte Fuji, o mais alto vulcão do Japão com 3.773 metros de altura. Em julho de 2014, uma equipe científica francesa e japonesa divulgou um relatório afirmando que o Fuji é um dos vulcões mais susceptíveis de entrar em erupção, causando preocupação para muitos cidadãos japoneses. O Monte Fuji está localizado a apenas 100 km de Tóquio. Se entrasse em erupção, seria necessário fazer a evacuação de emergência de 750 mil pessoas de Tóquio. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.

5. Terremoto e tsunami – Oregon, 2015-2065

desastres naturais previstos 5
Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50 anos. As grandes questões são: quando isso vai acontecer exatamente e se o Oregon vai estar preparado.
A possível fonte dessa catastrófica combinação de terremoto e tsunami é a zona de subducção de Cascadia, uma rachadura de 1.287 quilômetros a 97 km da costa do Oregon. As placas tectônicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, que é considerada a “mais silenciosa do mundo”. Porém, atualmente acredita-se que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. Esta ocorrência está prevista desde 2010; a Comissão afirma agora que isso vai ocorrer, inevitavelmente. Este terremoto e tsunami previsto mataria mais de 10 mil pessoas, possivelmente dividiria partes da Costa Oeste e custaria 32 bilhões dólares em danos aos EUA.

4. Submersão da Costa Leste – EUA, 2050-2100

East Coast Begins To Clean Up And Assess Damage From Hurricane Sandy
Em outubro de 2012, o furacão Sandy deixou várias cidades debaixo d’água e, devido à sua força, é considerada uma tempestade de aberração que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, de acordo com a NASA. No entanto, as tendências atuais do nível do mar ao longo da costa leste dos Estados Unidos podem deixar as principais cidades da região debaixo d’água até 2050.
Um estudo de 2012 feito pelo professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virginia John Boon afirmou que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta de 1987. Seu estudo mostra que o nível do mar está aumentando 0,3 milímetros por ano. Este estudo se encaixa em outro, do Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica, realizado por cientistas na Flórida, que afirma que o nível do mar da costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido do que em qualquer outro lugar no mundo.
Atualmente, as zonas costeiras no nordeste dos EUA são consideradas em maior risco devido aos maiores valores de propriedade e zonas costeiras construídas em lugares como Nova York, que podem ser inundadas em 2050. O nível do mar de Nova York deverá aumentar 79 centímetros até 2050, deixando 25% da cidade em perigo de se transformar em uma planície de inundação. Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundação. Em 2050, 97% das usinas de Nova York vão estar lá também. É por isso que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg propôs um sistema de inundação de US$ 20 bilhões para a cidade em 2013, antes de deixar o cargo, mas este plano não foi posto em ação.

3. O maior tsunami já visto – Caribe, data desconhecida

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Se você se assustou com os desastres que já mostramos, prepare-se que o pior ainda está por vir. Simon Day, da University College London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, vá entrar em erupção e criar o maior tsunami da história. Em seu artigo conjunto sobre o tema, lançado em 2001, Day e Ward levantaram a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão ocorreu durante sua última erupção, fazendo com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente instável.
Se o Cumbre Vieja entrar em erupção novamente, o seu lado esquerdo se transformaria em um deslizamento de terra que causaria o maior tsunami na história da humanidade. Eles deduziram que a onda monstruosa avançaria a 800 quilômetros por hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra, e chegaria à Flórida nove horas depois de ser criada. Day e Ward preveem que tsunamis atingiriam lugares distantes entre si como a Inglaterra, a Flórida e o Caribe.
Vale notar, no entanto, que essa é a pior situação possível. Se um deslizamento de terra causado por uma erupção na Cumbre Vieja vier a acontecer, é mais provável que toda aquela massa de terra não cairia no mar de uma só vez. Um deslizamento de terra mais fragmentado poderia não causar um tsunami recorde. No entanto, se o seu próximo investimento imobiliário vai ser uma casa na costa do sul dos EUA, da Inglaterra ou do Caribe, pode ser uma boa reconsiderar a ideia.

2. O “Big One” – Califórnia, 2015-2045

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O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou maior atingir a Califórnia nas próximas décadas. O “Big One” refere-se ao terremoto que muitos californianos estavam esperando com a respiração suspensa durante anos. Cientistas afirmam que um terremoto de magnitude 8 ou maior tem uma chance de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos. As chances da região ser atingida por um terremoto de magnitude entre 6,5 e 7 sobe para 30%.
Se fosse para esse fenômeno acontecer, a causa mais provável seria a ruptura da falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles, mas há alguma especulação quanto a falha ser o epicentro do tremor. Alguns relatórios especificam que o Big One se originará da falha de Hayward, próxima da área da baía de San Francisco.
Não importa de onde o terremoto vier, a previsão é de que ele devaste toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste. Um “cenário realista de crise” utilizado para o planejamento de emergência foi criado por 300 cientistas e detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computador baseadas em dados históricos. O computador prevê que o terremoto irá produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil quilômetros por hora, danificando gravemente as principais rodovias e prédios. No geral, a maior preocupação para qualquer terremoto de grande impacto são os incêndios, devido à quantidade de vegetação seca que poderia transformar qualquer pequeno incêndio em um inferno de fogo.
A Casa Branca concedeu US$ 5 milhões a uma equipe da Universidade de Tecnologia da Califórnia, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Washington, que está desenvolvendo um sistema de alerta precoce de terremoto para informar as pessoas um minuto antes de um terremoto atingir o estado. Atualmente, o sistema só é capaz de lançar um alerta 10 segundos antes do início de um terremoto.

1. Grande tempestade solar – 2015-2025

desastres naturais previstos 1
O maior desastre natural que poderia afetar a Terra no futuro próximo nem sequer nasceria no nosso planeta; ele vem do sol.
O sol tem um “ciclo de atividade”, o que significa que tem diminuição ou aumento da atividade, tais como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular. A grande explosão mais recente da atividade solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A. Uma tempestade solar geralmente tem uma labareda solar, altos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrônicos cruciais de satélites e muitas EMCs. A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial, mas foi apenas uma semana de diferença que evitou com que ela atingisse a Terra.
Esse golpe de sorte da Terra pode não se repetir no futuro próximo, de acordo com Pete Riley, cientista do Instituto de Ciência Preditiva. Depois de analisar os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos, seus cálculos concluíram que há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir a Terra nos próximos 10 anos. Se isso vier a acontecer, interferiria potencialmente com sistemas de rádio, GPS e comunicações por satélite, afetando o uso de milhões de produtos eletrônicos em todo o mundo. Redes de energia também seriam afetadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas, possivelmente causando grandes apagões em todo o mundo – de forma semelhante ao que ocorreu em Quebec em 1989. Os custos econômicos são estimados em US$ 1 a 2 trilhões no primeiro ano do impacto, sendo que uma recuperação completa levaria entre 4 e 10 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa.
Mesmo que essa catástrofe ocorra, segundo o pesquisador Robert Rutledge e o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, ela pode não ser tão impactante como alguns estão prevendo. Mais uma vez, as previsões que estão sendo feitas abordam o ponto de vista da “pior situação possível” e são apenas uma advertência. Dito isto, as grandes empresas de energia e serviços de emergência em todo o mundo estão cientes dos efeitos da atividade solar e estão investindo pesadamente para se defender contra eles.

Fonte: Hypescience
Por sorte, aqui no Brasil é muito raro que os termômetros registrem temperaturas extremas — seja no inverno ou no verão! No entanto, existem localidades na Terra onde os termômetros batem marcas quase inacreditáveis. A seguir reunimos para você 10 dos locais mais quentes e 10 dos mais gélidos do mundo, selecionados a partir de um interessante levantamento feito pela companhia GB Energy Supply. Confira:

Tá quente!

10 – Lago Assal


Localização: República do Djibuti
Temperatura máxima registrada: 52° C
Formado na cratera de um vulcão extinto, o Lago Assal registra temperaturas de 52° C durante o verão, e os termômetros nunca marcam menos de 34 °C no inverno.

9 – Tirat Zvi


Localização: Israel
Temperatura máxima registrada: 54° C
Sede de um importante kibutz israelense, em Tirat Zvi foi registrada a maior temperatura do ar Ásia de que se tem notícia.

8 – Lago Waimangu


Localização: Nova Zelândia
Temperatura máxima registrada: entre 50 e 60° C
Também conhecido como “Caldeirão Waimangu”, este lago se encontra na Cratera Echo, na reserva natural Vale Vulcânico de Waimangu, e além de ser o mais quente do mundo, ele também detém o título de maior fonte termal do planeta.

7 – Kebili


Localização: Tunísia
Temperatura máxima registrada: 55° C
Em Kebili, cidade situada no sul da Tunísia, foi registrada a maior temperatura do ar de que se tem notícia no continente Africano.

6 – Vale da Morte


Localização: Estados Unidos
Temperatura máxima registrada: 56,7° C
Localizado no Deserto de Mojave, na Califórnia, o Vale da Morte ostenta o título de local com a maior temperatura do ar já registrada.

5 – Al 'Aziziyah


Localização: Líbia
Temperatura máxima registrada: 57,8° C
Devido a uma série de controvérsias envolvendo a medição, Al 'Aziziyah disputa o título de lugar com a temperatura do ar mais alta já registrada com o Vale da Morte.

4 – Caverna dos Cristais


Localização: México
Temperatura máxima registrada: 58° C
A incrível Caverna dos Cristais, localizada no estado mexicano de Chihuahua, é a caverna mais quente do planeta.

3 – Montanhas Gaochang


Localização: China
Temperatura máxima registrada: 66,8° C
As montanhas ficam localizadas na região de Xinjiang, detêm o título de maior temperatura já registrada em uma região montanhosa.

2 – Queensland


Localização: Austrália
Temperatura máxima registrada: 69,3° C
A temperatura foi registrada no interior do estado australiano, e foi a mais alta já observada no hemisfério sul.

1 – Dasht-e Lut


Localização: Irã
Temperatura máxima registrada: 70,7° C
Essa foi a maior temperatura já registrada na superfície da Terra, medida pelo sensor MODIS da NASA.

Tá frio!

10 – Base de Pesquisa Eureka


Localização: Canadá
Temperatura mínima registrada: – 20° C
A Base de Pesquisa Eureka é um pequeno complexo que fica na Ilha de Ellesmere, no território de Nunavut, no norte do Canadá, e é a instalação desabitada onde foram registradas as menores temperaturas do mundo.

9 – Altnaharra


Localização: Reino Unido
Temperatura mínima registrada: – 27,2° C
Inserida nas Highlands da Escócia, a aldeia de Altnaharra é a localidade com a temperatura mais baixa já registrada no Reino Unido.

8 – Caverna de Kungur


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 32° C
Situada nos Montes Urais, a Caverna de Kungur é famosa por suas belas formações de gelo e por ser uma das cavernas mais frias de que se tem notícia.

7 – Ulaanbaatar


Localização: Mongólia
Temperatura mínima registrada: – 40° C
Ulaanbaatar, na Mongólia, ostenta o título de capital com as menores temperaturas já registradas no mundo.

6 – Monte McKinley


Localização: Estados Unidos
Temperatura mínima registrada: – 40° C
O belíssimo Monte McKinley fica no Alasca, e é a montanha mais fria da Terra.

5 – Yakutsk


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 64,5° C
Apesar de existirem vilarejos e povoados mais frios na Rússia (como você verá nos itens 3 e 2 a seguir), Yakutsk detém o título de temperatura mais baixa já registrada em uma área urbanizada de grande porte.

4 – Manto de Gelo da Groelândia


Localização: Groelândia
Temperatura mínima registrada: – 66,1° C
O manto de gelo cobre perto de 80% da superfície Groelândia, e foi nesta vasta massa congelada que se registrou a menor temperatura do hemisfério ocidental.

3 – Oymyakon


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 67,7° C
O vilarejo de Oymyakon, com apenas 500 habitantes, fica junto ao Rio Indigirka e disputa com Verkhoyansk (abaixo) o título de local permanentemente habitado com as menores temperaturas já registradas do planeta.

2 – Verkhoyansk


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 72° C
Situada próximo ao Círculo Polar Ártico, Verkhoyansk divide com Oymyakon o apelido de “Polo Norte do Frio”.

1 – Estação Vostok


Localização: Antártida
Temperatura mínima registrada: – 89,2° C
A temperatura mais baixa já registrada no continente — e no mundo! — foi a de – 89,2° C, embora medições realizadas por satélite já tenham detectado temperaturas de – 93,2° C!

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A matéria acima foi criada com base em um infográfico preparado pela GB Energy Supply, e você pode conferir as informações completas através deste link.

Fonte: Megacurioso