O mito fala sobre prisioneiros em uma caverna que vivem presos com correntes desde o seu nascimento, e que passam todo tempo olhando para uma parede no fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando pessoas, animais, plantas e objetos. No entanto, as sombras das estátuas que são projetadas na parede, são a única imagem que aqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo estes prisioneiros vão dando nomes à essas sombras, e também a regularidade da aparição destas, analisando e julgando as situações.
Certo dia, um desses prisioneiros escapa, e começa a explorar o mundo externo, e ele percebe que toda a vida foi iludido, e que as imagens que ele e seus amigos viam eram apenas sombras de objetos reais. Ele estava afastado da realidade, e seus sentidos haviam sido confundidos e iludidos. Diante de tal conhecimento ele retorna a caverna para repassar as suas descobertas, só que seus companheiros prisioneiros debocham dele, dizendo que está louco, e que era para parar com aquelas maluquices, eles não acreditaram e continuaram a viver da mesma maneira, vendo e acreditando que o mundo é feito de sombras.
Platão |
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