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Fotos históricas talvez sejam uma das maiores unanimidades entre as pessoas. Mesmo as que retratam períodos terríveis são aclamadas por todo o mundo.
O fascínio que elas causam provavelmente está no fato de trazerem o passado, e toda nossa história, até o mundo em que vivemos. No caso desta lista, além de toda a importância histórica, as imagens servem como alerta: não podemos repetir nossos erros e permitir que algo tão terrível aconteça de novo.
Apesar das milhares, até mesmo milhões, de fotos que provavelmente foram tiradas durante a Segunda Guerra Mundial serem bastante célebres, um punhado delas nunca se tornou popular. Porém, às vezes são as fotografias menos conhecidas que nos revelam toda a crueldade e a incerteza que as guerras trazem à humanidade.
10. Os soldados nazistas muçulmanos
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A imagem acima é a de soldados alemães muçulmanos da era nazista em oração. Eles são da 13ª Waffen-Gebirgs-Division der SS Handschar, uma divisão completamente muçulmana do exército alemão. A unidade, que consistia principalmente de muçulmanos bósnios, foi formada em março de 1943, depois que a Alemanha conquistou a Croácia, que incluía a Bósnia-Herzegovina. Os muçulmanos bósnios foram aceitos na classificação nazista por causa da crença de Heinrich Himmler de que o povo da Croácia era de ascendência ariana, não eslava. Os nazistas também acreditavam que a nova divisão iria ajudá-los a ganhar o apoio da maioria dos muçulmanos em todo o mundo. Com o tempo, a divisão também incluiu croatas católicos romanos, que representavam 10% de suas fileiras.
A unidade foi iniciativa do Grande Mufti Hajj Amin al Husseni. Al Husseni tinha levado um golpe fracassado no Iraque e sido exilado para a Itália e, em seguida, Berlim, onde encorajou bósnios muçulmanos a se juntarem às fileiras do exército alemão. Husseni incentivou os assassinatos de judeus no Norte de África e na Palestina. Ele também queria que a Luftwaffe bombardeasse Tel Aviv. Após a guerra, Husseni fugiu para a França, onde foi preso. Mais tarde, escapou e fugiu para o Egito, onde os Aliados foram desencorajados a prendê-lo novamente por causa de seu “status” no mundo árabe. Husseni morreu em 1974 em Beirute, no Líbano, tendo seu desejo de ser enterrado em Jerusalém negado pelo governo israelense.

9. Mulher francesa tendo o cabelo raspado

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Depois que a França foi libertada no final da II Guerra Mundial, os cidadãos franceses que apoiaram a invasão das tropas alemãs sob qualquer forma foram perseguidos e tiveram suas cabeças vigorosamente raspadas como um símbolo de desonra. A fotografia acima é a de uma mulher cuja cabeça estava sendo raspada em Montelimer, França, em 29 de agosto de 1944. Cerca de 20.000 cidadãos franceses tiveram suas cabeças raspadas em público, a maioria mulheres. A punição foi frequentemente realizada por moradores ou membros da Resistência Francesa e feita em todos os lugares, desde as casas das vítimas até praças públicas na presença de uma grande multidão. Durante o mesmo período, a Alemanha também decretou que as mulheres que tiveram relações sexuais com não arianos ou prisioneiros de guerra deviam ter suas cabeças raspadas.
A ideia de raspar o cabelo das mulheres como forma de punição não teve início durante a 2ª Guerra Mundial – há registros de que este ritual tenha sido feito na Europa durante a Idade Média, quando foi usado como punição para mulheres adúlteras.

8. A mulher chorando nos Sudetos

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Esta é uma das fotografias mais controversas da Segunda Guerra Mundial. Foi também uma ferramenta de propaganda utilizada tanto pelos Aliados quanto por nazistas. A fotografia foi tirada na região dos Sudetos, na Checoslováquia, em outubro de 1938, após a cidade ser capturada e anexada pela Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial começar oficialmente.
A fotografia mostra uma mulher chorando levantando um dos braços para saudar as tropas alemãs invasoras, enquanto a outra mão segura um lenço sobre olhos cheios de lágrimas. A fotografia apareceu em diversos jornais, em diferentes países, com diferentes legendas. Foi publicada pela primeira vez por um jornal alemão, o Võlkischer Beobachter, que afirmava que a mulher estava tão contente pelo avanço dos soldados alemães que não conseguia esconder seus sentimentos. Nos Estados Unidos, um jornal disse que a mulher não conseguia esconder o seu sofrimento enquanto “respeitosamente” saudava Hitler.

7. O homem chorando na França

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No verão de 1940, soldados alemães marcharam em Paris, marcando a derrota da França e o início do “Les Annee Noires” franceses, também conhecidos como “Os anos negros”. No momento em que os soldados alemães começaram a se mover, o governo francês já tinha abandonado a cidade e fugido para Bordeaux, no sul da França, que era o seu último reduto. A data exata em que a foto foi tirada é contestada. Enquanto ela apareceu originalmente em 1941, acredita-se que tenha sido tirada em 1940. O homem da foto, acredita-se, é Monsieur Jerome Barrett, que estava chorando enquanto as bandeiras da França faziam o seu caminho através de Marselha até a África.
A derrota da França durante a Segunda Guerra Mundial foi chocante, e também bastante decepcionante. Antes da guerra, acreditava-se que a França tinha o melhor exército em toda a Europa. Após a queda para a Alemanha, Adolf Hitler insistiu que os documentos que reconheciam a rendição da França deviam ser assinados na floresta de Compiegne, dentro do mesmo vagão de trem em que a Alemanha tinha assinado os documentos de sua própria rendição no final da Primeira Guerra Mundial. O vagão já estava em um museu, mas foi retirado e levado para a floresta para que os documentos pudessem ser devidamente assinados.

6. O Dispositivo

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As bombas atômicas que explodiram sobre Hiroshima e Nagasaki são por vezes mencionadas como as primeiras armas nucleares. Na verdade, as duas bombas foram apenas as primeiras armas nucleares a matar e destruir. A primeira bomba atômica já feita foi o Gadget (O Dispositivo). Ela foi concluída e testada semanas antes de Hiroshima e Nagasaki. O teste, chamado Trinity, foi realizado no Alamogordo Bombing and Gunnery Range, hoje conhecido como White Sands Missile Range, no Novo México, EUA.
A bomba foi colocada em uma torre de vigia na floresta de 30 metros de altura. Três bunkers foram construídos a 9.000 metros de distância da torre, de modo que a iminente explosão pudesse ser observada. Nas primeiras horas de 16 de julho de 1945, o Dispositivo disparou. A explosão resultante enviou ondas de choque através do deserto, vaporizando a torre e produzindo uma gigantesca nuvem em forma de cogumelo a 12.000 metros de altura. Ela produziu um flash brilhante equivalente ao de 10 sóis. O flash foi tão brilhante que foi visto em todo Novo México e partes do Arizona, Texas e México. O calor produzido foi tão forte que observadores a 16 km de distância o compararam a estar em pé na frente de um incêndio barulhento.

5. O menino no gueto de Varsóvia

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Durante o que ficou conhecido como a Revolta do Gueto de Varsóvia, os judeus em Varsóvia, na Polônia, iniciaram uma revolta de 10 dias contra os soldados alemães. Os judeus sabiam muito bem que seriam derrotados, mas se recusaram a desistir sem lutar. “O menino do gueto de Varsóvia” é o nome dado a um menino judeu com não mais do que 10 anos de idade que foi preso por soldados alemães no gueto após o levante ter sido contido.
As mãos do menino não identificado foram levantadas no ar, enquanto um soldado alemão apontava uma metralhadora para ele. Embora a fotografia seja uma das imagens mais divulgadas do Holocausto, ninguém sabe quem é o rapaz ou o que aconteceu com ele. Algumas fontes dizem que ele foi morto em uma câmara de gás no campo de concentração de Treblinka, enquanto outros dizem que ele sobreviveu.
Em 1999, um homem chamado Avrahim Zeilinwarger contatou um museu israelense dizendo que o garoto era seu filho, Levi Zeilinwarger, que teria sido realmente morto em um campo de concentração, em 1943. Em 1978, um homem não identificado entrou em contato com o Jewish Chronicle dizendo que o menino era o filho dele. Em 1977, uma mulher chamada Jadwiga Piesecka alegou que o menino era Artur Dab Siemiatek, que nasceu em 1935.

4. Os Jogos Olímpicos dos campos de concentração

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Por causa da guerra em curso, os Jogos Olímpicos de 1940 e 1944, que deveriam acontecer em Tóquio e Londres, não puderam ser realizados. No entanto, vários campos de prisioneiros na Polônia seguiram em frente com seus próprios Jogos Olímpicos, tanto em 1940 quanto em 1944. Embora muitos dos eventos tenham sido realizados em segredo, os Jogos Olímpicos de 1944 de Woldenberg, realizados no campo em Woldenberg, e outro realizado no acampamento em Gross Born (ambos na Polônia), foram realizados em uma escala muito maior.
369 dos 7.000 prisioneiros no campo de Woldenberg participaram em diversas modalidades, incluindo handebol, basquete e boxe. Esgrima, tiro com arco, salto com vara e dardo não foram autorizados. As bandeiras para os jogos foram feitas com lençóis. Aos vencedores dos eventos esportivos foram dadas medalhas feitas de papelão. Os Jogos Olímpicos de 1944 foram realizados porque os soldados poloneses queriam permanecer em forma e, ao mesmo tempo, honrar Janusz Kusocinski, atleta polonês que venceu a corrida de 10.000 metros nos Jogos Olímpicos de 1932, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

3. O naufrágio do HMAS Armidale

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O HMAS Armidale era uma corveta, um tipo de navio de guerra a vela, de três mastros, e com uma só bateria de canhões (embora tenha sido originalmente construído para ser um caça-minas) a serviço da marinha australiana durante a Segunda Guerra Mundial. Foi encomendado em 11 de junho de 1942, apenas para ser afundado em novembro do mesmo ano. Enquanto estava em uma missão para evacuar soldados e civis de Betano Bay, no Timor, o HMAS Armidale foi descoberto por aviões japoneses, que o atacaram, assim como a seu “irmão”, o navio HMAS Castlemaine. O Armidale foi logo destruído pelos aviões japoneses, forçando seus tripulantes a abandonar o navio. Vinte e um tripulantes, incluindo o capitão, subiram em uma lancha pequena e danificada, onde aguardaram resgate. Uma vez que o resgate nunca veio, eles começaram a remar em direção a águas australianas.
Dois dias depois, outros 29 sobreviventes começaram uma viagem semelhante em um baleeiro danificado que não parava de encher de água. Os sobreviventes se agarraram a uma balsa flutuante enquanto aguardavam o resgate. Depois de vários dias no mar, os homens na lancha foram resgatados junto com os do baleeiro. Mas os homens pendurados na balsa que aparecem na fotografia nunca foram encontrados. A foto mostrada acima foi tirada pelo piloto de um avião de reconhecimento Hudson, que até deixou cair uma mensagem para eles dizendo que seus salvadores estavam a caminho.

2. Yakov Dzhugashvili, o filho de Josef Stalin

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O homem com as mãos no bolso na fotografia acima é Yakov Dzhugashvili, o primeiro filho de Josef Stalin. A foto foi tirada depois que Yakov foi capturado pelas tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial. Yakov e Stalin não estavam exatamente tendo um bom relacionamento de pai e filho antes do início da guerra. Stalin muitas vezes o insultou e até mesmo o deserdou. Ele também impediu que Yakov mudasse seu sobrenome para Stalin depois que ele mudou o seu.
Quando os alemães perceberam que Yakov era filho de Stalin, tiraram uma fotografia para fins de propaganda, sempre ela. Na parte de trás das fotografias foi colocada uma curta nota dizendo aos soldados soviéticos para que se rendessem assim como o filho de Josef Stalin. Quando os alemães pediram para trocar Yakov por um marechal de campo alemão capturado, Stalin negou, dizendo que ele não trocava tenentes por marechais de campo. Mesmo com seu ódio e as ofensas públicas a seu filho, na verdade, Stalin tentou resgatá-lo duas vezes.
Yakov morreu no campo de concentração de Sachsenhausen em abril de 1943, sob circunstâncias misteriosas. Enquanto arquivos secretos revelam que ele foi baleado por não seguir ordens, outros dizem que ele cometeu suicídio ao encostar em uma cerca eletrificada. Outro relatório afirma que ele foi morto em ação em 1945.

1. A bandeira erguida sobre o Palácio de Reischtag

Allemagne, Berlin. 2 mai 1945. Le drapeau rouge flotte sur les to”ts du Reichstag
Essa não é exatamente uma foto desconhecida. A imagem da bandeira com a foice e o martelo, símbolos do comunismo soviético, tremulando sobre uma Berlim completamente destruída é, na verdade, uma das imagens mais divulgadas do período pós-guerra. Não é de se espantar, afinal, uma guerra fria estava prestes a ser iniciada e as cartas já estavam sendo postas na mesa. Os soviéticos queriam mostrar para todo o mundo que a vitória sobre Hitler era uma conquista do exército vermelho. Mas você sabia que essa foto não é exatamente o que podemos chamar de espontânea?
Levantar uma bandeira sobre o Reichstag teria sido o equivalente russo da bandeira americana na batalha em Iwo Jima, outra célebre imagem de honra e vitória, exceto que, no caso dos soviéticos, a cena foi encenada, um fato que o fotógrafo, Yevgeny Khaldei, confirmou.
A fotografia mostra um jovem soldado russo levantando a bandeira soviética sobre Berlim após a derrota do exército alemão. Yevgeny Khaldei estava em Moscou quando o exército soviético invadiu Berlim, mas ele rapidamente foi para a Alemanha sob as ordens de oficiais soviéticos do alto escalão, possivelmente do próprio Josef Stalin. Suas ordens eram para produzir imagens que mostrassem a vitória soviética na Alemanha. Yevgeny chegou a Berlim e inspecionou vários locais, incluindo o Aeroporto Tempelhof e o Portão de Brandenburgo, antes de se estabelecer no edifício do Reichstag. Yevgeny tirou 36 fotos diferentes da cena, que seria usada como propaganda soviética. Curiosamente, uma unidade do exército soviético tinha inicialmente içado sua bandeira sobre o edifício não muito tempo depois que a cidade foi capturada, mas a imagem não foi registrada por nenhum fotógrafo. [Listverse]

Fonte: Hypescience
atomos de helio realidade medicaoCientistas australianos confirmaram recentemente um dos aspectos teóricos da física quântica: que certos objetos alternam entre os estados de partícula e onda quando são medidos, mas mantêm-se em um estado dual enquanto isso.
No mundo macroscópico, ondas são ondas e objetos sólidos são partículas. No entanto, essa distinção não é tão clara quando entramos no mundo da teoria quântica. A luz pode comportar-se como uma onda, ou como uma partícula. O mesmo vale para objetos muito pequenos, com a mesma massa de elétrons, por exemplo.

Mas o que determina quando um fóton ou elétron vai se comportar como uma onda ou como uma partícula?
O modelo dominante da mecânica quântica diz que essa “decisão” só é tomada quando uma medição é feita.

O experimento

O Dr. Andrew Truscott, da Universidade Nacional da Austrália, realizou um experimento prático para testar essa teoria, usando um átomo de hélio. Seus resultados foram publicados em um artigo na revista Nature Physics.
A equipe do professor Truscott primeiro prendeu cem átomos de hélio em um estado suspenso conhecido como condensado de Bose-Einstein. Em seguida, ejetou um por um até que restasse um único átomo.
Esse átomo, então, foi lançado através de um par de feixes de laser que formava um padrão de grade. Essa “grade” agia da mesma forma que uma grelha sólida dispersando luz, por exemplo.
Uma segunda grade foi adicionada aleatoriamente para recombinar os caminhos do átomo, o que levou à interferência construtiva ou destrutiva – como se o átomo tivesse percorrido ambos os caminhos. Quando a segunda grade não foi adicionada, nenhuma interferência foi vista – como se o átomo observado tivesse escolhido apenas um caminho.

Padrão revelador

O número aleatório que determinava se a segunda grade seria adicionada era gerado somente após o átomo ter passado através da primeira grade, o que foi crucial para o experimento.
Truscott diz que há duas possíveis explicações para o comportamento observado. Ou, como a maioria dos físicos pensam, o átomo “decidiu” se era uma onda ou uma partícula quando foi medido, ou um evento futuro (o método de detecção) fez com que o átomo “escolhesse” seu passado.
“Os átomos não viajaram de A para B. Só quando foram medidos no final da viagem que o seu comportamento ondulatório ou de partícula foi trazido à existência”, sugere Truscott. “Nossa experiência não pode provar que essa é a interpretação certa, mas, dado o que sabemos de outros experimentos, é muito mais provável que as propriedades observáveis do átomo só venham à realidade quando as medimos”. [IFLS, Phys]
k-bigpic
Mesmo entre os estudiosos da física quântica, a Interpretação dos Múltiplos Mundos (ou, como também é conhecida, “Teoria dos Universos Paralelos“) tem poucos defensores (18% dos participantes de uma enquete recente feita pela Universidade de Viena, Áustria). Contudo, ela não deixou de intrigar centenas de pesquisadores desde sua publicação, em 1957.

Mundo quântico

De acordo com os princípios da mecânica quântica, a matéria em nível molecular se comporta de maneira “curiosa” (pelo menos em comparação com os modelos da física clássica): não é possível ter certeza sobre a posição de uma partícula no espaço, e o mero ato de observá-la interfere em seu comportamento. Nessa escala, o universo é imprevisível.

Na década de 1950, o estudante de física Hugh Everett III entrou em contato com a mecânica quântica, lendo a respeito de cientistas como Niels Bohr, Werner Heisenberg e Erwin Schrödinger. Anos mais tarde, publicou sua tese de doutorado, “Quantum Mechanics by the Method of the Universal Wave Function” (“Mecânica Quântica pelo Método da Função de Onda Universal”), na qual defendeu, basicamente, que os princípios da mecânica quântica não afetam a matéria apenas em nível molecular, mas em escala macroscópica também.
Para ele, não se podia separar essas duas realidades, já que um universo ordenado não poderia conter elementos indeterminados.

O Postulado de Everett

De acordo com os princípios da mecânica quântica, o ato de observar um objeto quântico faz com que ele deixe o estado de incerteza e passe a existir em um único ponto – como ocorre no famoso caso do gato de Schrödinger. Everett defendia que isso ocorria em nível macro e, ainda, que a observação não fazia com que as outras possibilidades deixassem de existir: elas ocorreriam, mas em realidades alternativas.
O universo, nesse caso, seria composto por intermináveis linhas do tempo em que “todas as possibilidades” ocorreriam de alguma maneira – contanto que não contrariassem as leis da física. Como estaríamos “isolados” em uma dessas linhas, teríamos a impressão de que apenas ela existe.

Objeções

A interpretação de Everett não foi bem recebida por seus colegas (e nem pelo público em geral), e ele acabou largando a pesquisa em física e se tornando consultor.
Uma das principais objeções é a de que viola o princípio da conservação da energia (de onde viria a energia necessária para que os infinitos “mundos” existissem?). Além disso, seus parâmetros foram considerados muito vagos, e a teoria daria margem a conclusões absurdas – a cada vez em que você faz uma aposta, pelo menos uma “versão” sua vai ganhar, por exemplo.
Outro questionamentos são: o surgimento de novas linhas inclui mudanças intelectuais e emocionais? Existe uma linha em que Richard Dawkins é religioso e o papa é ateu? Existe uma linha em que o técnico do Corinthians é torcedor fanático do Palmeiras?
O principal problema é que a interpretação de Everett não pode, a princípio, ser testada, uma vez que as diversas realidades estariam isoladas umas das outras. [io9, Quantum Physics]

Fonte: Hypescience
emanharamento quantico
Físicos e matemáticos têm buscado uma Teoria de Tudo que unifique a relatividade geral e a mecânica quântica. Enquanto a relatividade explica a gravidade e fenômenos em grande escala, tais como a dinâmica das estrelas e das galáxias no universo, a mecânica quântica explica fenômenos microscópicos em escalas subatômicas e moleculares. Agora, cientistas afirmam ter encontrado uma resposta que pode levar a essa teoria universal e mostrar de onde surgiu o espaço-tempo.
O princípio holográfico é amplamente considerado uma característica essencial de uma teoria universal bem sucedida. O princípio holográfico afirma que a gravidade de um volume tridimensional pode ser descrita pela mecânica quântica numa superfície bidimensional do volume envolvente. Em particular, as três dimensões do volume deverão surgir a partir das duas dimensões da superfície. No entanto, a compreensão dos mecanismos para o surgimento do volume da superfície até agora eram indefinidos.
Um novo estudo, comandado por Hirosi Ooguri, professor da Universidade de Tóquio (Japão), ao lado de colaboradores, descobriu que o entrelaçamento quântico é a chave para resolver esta questão. Usando uma teoria quântica (que não inclui a gravidade), eles mostraram como calcular a densidade da energia, que é uma fonte de interações gravitacionais em três dimensões, usando dados de emaranhamentos quânticos na superfície. É mais ou menos como diagnosticar as condições no interior do seu corpo olhando imagens de raios-X em folhas bidimensionais.
Isto permitiu aos cientistas interpretar propriedades universais do entrelaçamento quântico como condições para a densidade da energia que devem ser satisfeitas por qualquer teoria quântica consistente da gravidade, sem realmente incluir explicitamente a gravidade. A importância do entrelaçamento quântico foi sugerida antes, mas seu real papel no surgimento do espaço-tempo não estava claro até este trabalho.

Ação fantasmagórica à distância

O emaranhamento quântico é um fenômeno pelo qual estados quânticos tais como rotação ou polarização de partículas em locais diferentes não podem ser descritos de forma independente. Medir (e, portanto, agir sobre) uma partícula significa que também se age sobre a outra, algo que Einstein chamou de “ação fantasmagórica à distância”. O trabalho de Ooguri e seus colaboradores mostra que esse entrelaçamento quântico gera as dimensões adicionais da teoria gravitacional.
“Sabe-se que o entrelaçamento quântico está relacionado com questões profundas na unificação da relatividade e da mecânica quântica gerais, tais como o paradoxo das informações dos buracos negros e o paradoxo firewall”, diz Ooguri. “Nosso artigo lança nova luz sobre a relação entre o emaranhamento quântico e a estrutura microscópica do espaço-tempo através de cálculos explícitos. A interface entre a gravidade quântica e a ciência da informação está se tornando cada vez mais importante para ambos os campos. Eu mesmo estou colaborando com cientistas da informação para prosseguir esta linha de investigação adicional”, afirma. [ScienceDaily]

Fonte: hypescience
Todos os anos, nos deparamos com notícias de novos furacões, tornados, terremotos e outros desastres naturais atingindo o mundo. Embora algumas áreas sejam afetadas com mais frequência por estas catástrofes naturais do que outras, a maioria das pessoas teme condições meteorológicas extremas – aqui no Brasil, podemos não ter vulcões entrando em erupção, mas sofremos constantemente com enchentes, deslizamentos e secas.
Os cientistas que estudam essas catástrofes têm previstos grandes tempestades e outras ocorrências há séculos. Dentro do século XXI, muitos fizeram previsões de grandes eventos que devem ocorrer nos futuros próximo e distante. Abaixo, estão dez desastres naturais que, de acordo com evidências científicas, podem ocorrer a qualquer momento.

10. Incêndios florestais – EUA, 2015-2050

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Cientistas ambientais da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas (SEAS) de Harvard preveem que, até 2050, os incêndios sazonais que ocorrem nos EUA durarão três semanas a mais, produzirão duas vezes mais fumaça e queimarão uma área maior a cada ano. Ao mesmo tempo, o Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica e o Serviço Florestal do país registraram que, desde 1999, a área queimada por incêndios florestais nos EUA triplicou de 2,2 para 6,4 milhões por ano, o que significa que muito mais do país estará em chamas em um futuro próximo.
O que conduziu a este dramático aumento no risco de incêndio? A resposta, de acordo com a SEAS, é a mudança climática gradual, o que elevou a temperatura da Terra, criando condições que geram incêndios maiores e mais ferozes. Loretta J. Mickley, pesquisadora sênior de química atmosférica da Escola, afirmou que a temperatura será o maior determinante de futuros incêndios. Quanto mais quente, mais provável é que um incêndio vá começar. Ironicamente, o problema foi exacerbado por algumas campanhas que queriam extinguir todos os incêndios florestais, interrompendo o ciclo natural de incêndios que limpa a vegetação rasteira das florestas. Com 30 mil a 50 mil incêndios florestais previstos para ocorrer anualmente, os EUA poderão em breve estar enfrentando sua própria versão do Inferno na Terra.

9. Explosão do Vulcão Bardarbunga – Islândia, 2014

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Ok, não está no futuro, mas esta previsão se concretizou algumas semanas depois ter sido feita.
Em agosto de 2014, o Escritório Meteorológico Islandês aumentou o nível de risco para uma possível erupção do Bardarbunga, um vulcão localizado na segunda montanha mais alta da Islândia. O aumento deveu-se a centenas de terremotos que ocorreram ao redor do local ao longo de vários dias, um forte sinal de uma possível erupção vulcânica. Os cientistas começaram a prever o que poderia ocorrer se Bardarbunga entrasse em erupção. Alguns disseram que o gelo ao redor do vulcão iria derreter, provocando inundações. Outros disseram que poderia causar erupções adicionais ao longo de fissuras de 100 metros de comprimento no sudoeste da Islândia, acordando o vulcão Torfajokull, que iria destruir vários grandes rios que servem como fonte de energia hidrelétrica no país.
Em 23 de agosto de 2014, o vulcão entrou em erupção debaixo da geleira Dyngjujokull. Ao longo da próxima semana, milhares de terremotos ocorreram perto do Bardarbunga e na área ao redor, e em 31 de agosto, sua fissura Holuhraun entrou em erupção. A fissura Holuhraun irrompeu por seis meses, terminando de expelir material vulcânico oficialmente em 28 de fevereiro de 2015. A fissura liberou a cada cinco minutos, em média, lava suficiente para encher um estádio de futebol americano. No final, o vulcão produziu 1,5 quilômetros cúbicos de lava e criou um campo de lava de 86 quilômetros quadrados, tornando a erupção do Bardarbunga de 2014 a maior erupção islandesa desde a da fissura Laki de Bardarbunga em 1783.

8. Megaterremoto – Chile, 2015-2065

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Em 1 de abril de 2014, um terremoto de magnitude 8,2 ocorreu a 97 quilômetros da costa noroeste de Chile, perto da cidade de Iquique, causando deslizamentos de terra e um tsunami que atingiu a costa. Este terremoto criou a possibilidade de um terremoto ainda maior atingir o país em um futuro próximo, devido à localização do tremor.
O terremoto de Iquique surgiu de uma zona de subducção, onde uma placa tectônica, a Placa de Nazca, está mergulhando debaixo de outra, a Placa Sul-Americana. Esta zona de subducção se encontra dentro do “Anel de Fogo”, um arco no Pacífico contendo 75% dos vulcões ativos do mundo, o que causa grande parte da atividade sísmica do mundo. Quando uma placa tectônica se desloca sob outra, as falhas podem ser submetidas a grandes quantidades de estresse, e qualquer liberação de tensão gera atividade sísmica, ou seja, terremotos. O de abril de 2014 foi um “megaterremoto”, ou um grande terremoto causado pela liberação de tensão de uma zona de subducção. Somente 33% da tensão na falha foi aliviada, deixando o resto para ser dispensado ​​num futuro próximo.

7. Terremoto gêmeo – Japão, 2017

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Masaaki Kimura, sismólogo e professor emérito de geologia submarina na Universidade de Ryukyus, no Japão, está prevendo que outro terremoto de magnitude 9,0, muito parecido com o terremoto de Tohoku de 2011, ocorrerá no país em 2017. Em 11 de março de 2011, o terremoto de magnitude 9,0 atingiu Tohoku a 372 km da costa nordeste de Tóquio e criou um tsunami com ondas de 9 metros que atingiram o Japão. Kimura afirmou que ele previu o terremoto de Tohoku quatro anos antes do acontecido, mas a sua previsão e as evidências foram ignoradas pelo Congresso de Ciência do Pacífico.
Suas hipóteses são baseadas em seu conceito de “olhos de terremoto”, regiões que têm muitos pequenos terremotos que são comumente ignorados. O especialista acredita que esses olhos de terremoto são os melhores preditores de onde e quando um grande terremoto ocorrerá. Esses indicadores são uma parte de seu método de previsão de terremotos a curto prazo de quatro etapas, apelidado de “método de Kimura”. Ele é atualmente o único método de previsão de terremotos em uso, no entanto, não foi bem testado por seus pares científicos.
Kimura acredita que o novo terremoto começará nas Ilhas Izu e terá uma magnitude de 9,0. Este também causaria um tsunami que atingiria o Japão de uma forma muito semelhante ao de Tohoku.

6. Erupção do Monte Fuji – Japão, 2015-2053

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Quando o terremoto de Tohoku mudou a massa terrestre do Japão, 20 dos 110 vulcões ativos no país mostraram aumento da atividade sísmica, levando especialistas a acreditar que um deles pode entrar em erupção a qualquer momento. A Agência Meteorológica do Japão monitora a atividade sísmica e vulcões ativos no Japão. Destes 110 vulcões, 47 são considerados “ativos”, o que significa que surgiram nos últimos 10 mil anos e/ou vomitam gases. Os cálculos mostram que o Japão deve ter uma grande erupção vulcânica a cada 38 anos. Atualmente, 15 “eventos vulcânicos” acontecem anualmente.
Na lista dos 47 vulcões ativos japoneses está o Monte Fuji, o mais alto vulcão do Japão com 3.773 metros de altura. Em julho de 2014, uma equipe científica francesa e japonesa divulgou um relatório afirmando que o Fuji é um dos vulcões mais susceptíveis de entrar em erupção, causando preocupação para muitos cidadãos japoneses. O Monte Fuji está localizado a apenas 100 km de Tóquio. Se entrasse em erupção, seria necessário fazer a evacuação de emergência de 750 mil pessoas de Tóquio. A cidade provavelmente ficaria coberta de cinzas.

5. Terremoto e tsunami – Oregon, 2015-2065

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Pelos esforços conjuntos de mais de 150 peritos voluntários, a Comissão Consultiva de Política de Segurança Sísmica de Oregon prevê que um terremoto de magnitude entre 8 e 9 e um tsunami subsequente irá ocorrer ao largo da costa do estado norte-americano do Oregon, nos próximos 50 anos. As grandes questões são: quando isso vai acontecer exatamente e se o Oregon vai estar preparado.
A possível fonte dessa catastrófica combinação de terremoto e tsunami é a zona de subducção de Cascadia, uma rachadura de 1.287 quilômetros a 97 km da costa do Oregon. As placas tectônicas continentais de Juan de Fuca e Norte-Americana criam esta zona de subducção, que é considerada a “mais silenciosa do mundo”. Porém, atualmente acredita-se que ela esconda um dos maiores eventos sísmicos do século. Esta ocorrência está prevista desde 2010; a Comissão afirma agora que isso vai ocorrer, inevitavelmente. Este terremoto e tsunami previsto mataria mais de 10 mil pessoas, possivelmente dividiria partes da Costa Oeste e custaria 32 bilhões dólares em danos aos EUA.

4. Submersão da Costa Leste – EUA, 2050-2100

East Coast Begins To Clean Up And Assess Damage From Hurricane Sandy
Em outubro de 2012, o furacão Sandy deixou várias cidades debaixo d’água e, devido à sua força, é considerada uma tempestade de aberração que só ocorreria uma vez a cada 700 anos, de acordo com a NASA. No entanto, as tendências atuais do nível do mar ao longo da costa leste dos Estados Unidos podem deixar as principais cidades da região debaixo d’água até 2050.
Um estudo de 2012 feito pelo professor emérito do Instituto de Ciência Marinha de Virginia John Boon afirmou que mudanças significativas no nível do mar ao longo da costa leste de Key West, na Flórida, até Newfoundland, no Canadá, começaram por volta de 1987. Seu estudo mostra que o nível do mar está aumentando 0,3 milímetros por ano. Este estudo se encaixa em outro, do Instituto Norte-Americano de Pesquisa Geológica, realizado por cientistas na Flórida, que afirma que o nível do mar da costa leste está aumentando três ou quatro vezes mais rápido do que em qualquer outro lugar no mundo.
Atualmente, as zonas costeiras no nordeste dos EUA são consideradas em maior risco devido aos maiores valores de propriedade e zonas costeiras construídas em lugares como Nova York, que podem ser inundadas em 2050. O nível do mar de Nova York deverá aumentar 79 centímetros até 2050, deixando 25% da cidade em perigo de se transformar em uma planície de inundação. Cerca de 800 mil pessoas vivem na zona alvo de inundação. Em 2050, 97% das usinas de Nova York vão estar lá também. É por isso que o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg propôs um sistema de inundação de US$ 20 bilhões para a cidade em 2013, antes de deixar o cargo, mas este plano não foi posto em ação.

3. O maior tsunami já visto – Caribe, data desconhecida

desastres naturais previstos 3
Se você se assustou com os desastres que já mostramos, prepare-se que o pior ainda está por vir. Simon Day, da University College London, e Steven Ward, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, preveem que o vulcão Cumbre Vieja, nas Ilhas Canárias, vá entrar em erupção e criar o maior tsunami da história. Em seu artigo conjunto sobre o tema, lançado em 2001, Day e Ward levantaram a hipótese de que uma ruptura na estrutura do vulcão ocorreu durante sua última erupção, fazendo com que o lado esquerdo tenha se tornado particularmente instável.
Se o Cumbre Vieja entrar em erupção novamente, o seu lado esquerdo se transformaria em um deslizamento de terra que causaria o maior tsunami na história da humanidade. Eles deduziram que a onda monstruosa avançaria a 800 quilômetros por hora, com 100 metros de altura em seu primeiro impacto com a terra, e chegaria à Flórida nove horas depois de ser criada. Day e Ward preveem que tsunamis atingiriam lugares distantes entre si como a Inglaterra, a Flórida e o Caribe.
Vale notar, no entanto, que essa é a pior situação possível. Se um deslizamento de terra causado por uma erupção na Cumbre Vieja vier a acontecer, é mais provável que toda aquela massa de terra não cairia no mar de uma só vez. Um deslizamento de terra mais fragmentado poderia não causar um tsunami recorde. No entanto, se o seu próximo investimento imobiliário vai ser uma casa na costa do sul dos EUA, da Inglaterra ou do Caribe, pode ser uma boa reconsiderar a ideia.

2. O “Big One” – Califórnia, 2015-2045

desastres naturais previstos 2
O Serviço Geológico dos EUA aumentou a probabilidade de um terremoto de magnitude 8 ou maior atingir a Califórnia nas próximas décadas. O “Big One” refere-se ao terremoto que muitos californianos estavam esperando com a respiração suspensa durante anos. Cientistas afirmam que um terremoto de magnitude 8 ou maior tem uma chance de 7% de ocorrer nos próximos 30 anos. As chances da região ser atingida por um terremoto de magnitude entre 6,5 e 7 sobe para 30%.
Se fosse para esse fenômeno acontecer, a causa mais provável seria a ruptura da falha de San Andreas, que vai do interior do sul da Califórnia até Los Angeles, mas há alguma especulação quanto a falha ser o epicentro do tremor. Alguns relatórios especificam que o Big One se originará da falha de Hayward, próxima da área da baía de San Francisco.
Não importa de onde o terremoto vier, a previsão é de que ele devaste toda a Califórnia e outras partes da Costa Oeste. Um “cenário realista de crise” utilizado para o planejamento de emergência foi criado por 300 cientistas e detalha a ocorrência e os danos do terremoto através de projeções de computador baseadas em dados históricos. O computador prevê que o terremoto irá produzir ondas de choque que viajariam a 11,6 mil quilômetros por hora, danificando gravemente as principais rodovias e prédios. No geral, a maior preocupação para qualquer terremoto de grande impacto são os incêndios, devido à quantidade de vegetação seca que poderia transformar qualquer pequeno incêndio em um inferno de fogo.
A Casa Branca concedeu US$ 5 milhões a uma equipe da Universidade de Tecnologia da Califórnia, da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Washington, que está desenvolvendo um sistema de alerta precoce de terremoto para informar as pessoas um minuto antes de um terremoto atingir o estado. Atualmente, o sistema só é capaz de lançar um alerta 10 segundos antes do início de um terremoto.

1. Grande tempestade solar – 2015-2025

desastres naturais previstos 1
O maior desastre natural que poderia afetar a Terra no futuro próximo nem sequer nasceria no nosso planeta; ele vem do sol.
O sol tem um “ciclo de atividade”, o que significa que tem diminuição ou aumento da atividade, tais como erupções solares e manchas solares, dependendo do seu tempo em um ciclo particular. A grande explosão mais recente da atividade solar ocorreu em julho de 2012, quando uma ejeção de massa coronal (EMC) passou pela órbita da Terra e acertou a estação espacial STEREO-A. Uma tempestade solar geralmente tem uma labareda solar, altos níveis de radiação UV, partículas energéticas que destroem os componentes eletrônicos cruciais de satélites e muitas EMCs. A labareda solar de 2012 atingiu a estação espacial, mas foi apenas uma semana de diferença que evitou com que ela atingisse a Terra.
Esse golpe de sorte da Terra pode não se repetir no futuro próximo, de acordo com Pete Riley, cientista do Instituto de Ciência Preditiva. Depois de analisar os registros de tempestades solares dos últimos 50 anos, seus cálculos concluíram que há uma chance de 12% de uma grande tempestade solar atingir a Terra nos próximos 10 anos. Se isso vier a acontecer, interferiria potencialmente com sistemas de rádio, GPS e comunicações por satélite, afetando o uso de milhões de produtos eletrônicos em todo o mundo. Redes de energia também seriam afetadas devido à sobretensão provocada pelas partículas energéticas, possivelmente causando grandes apagões em todo o mundo – de forma semelhante ao que ocorreu em Quebec em 1989. Os custos econômicos são estimados em US$ 1 a 2 trilhões no primeiro ano do impacto, sendo que uma recuperação completa levaria entre 4 e 10 anos, de acordo com o Conselho Nacional de Pesquisa.
Mesmo que essa catástrofe ocorra, segundo o pesquisador Robert Rutledge e o escritório de previsão do Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA, ela pode não ser tão impactante como alguns estão prevendo. Mais uma vez, as previsões que estão sendo feitas abordam o ponto de vista da “pior situação possível” e são apenas uma advertência. Dito isto, as grandes empresas de energia e serviços de emergência em todo o mundo estão cientes dos efeitos da atividade solar e estão investindo pesadamente para se defender contra eles.

Fonte: Hypescience
Por sorte, aqui no Brasil é muito raro que os termômetros registrem temperaturas extremas — seja no inverno ou no verão! No entanto, existem localidades na Terra onde os termômetros batem marcas quase inacreditáveis. A seguir reunimos para você 10 dos locais mais quentes e 10 dos mais gélidos do mundo, selecionados a partir de um interessante levantamento feito pela companhia GB Energy Supply. Confira:

Tá quente!

10 – Lago Assal


Localização: República do Djibuti
Temperatura máxima registrada: 52° C
Formado na cratera de um vulcão extinto, o Lago Assal registra temperaturas de 52° C durante o verão, e os termômetros nunca marcam menos de 34 °C no inverno.

9 – Tirat Zvi


Localização: Israel
Temperatura máxima registrada: 54° C
Sede de um importante kibutz israelense, em Tirat Zvi foi registrada a maior temperatura do ar Ásia de que se tem notícia.

8 – Lago Waimangu


Localização: Nova Zelândia
Temperatura máxima registrada: entre 50 e 60° C
Também conhecido como “Caldeirão Waimangu”, este lago se encontra na Cratera Echo, na reserva natural Vale Vulcânico de Waimangu, e além de ser o mais quente do mundo, ele também detém o título de maior fonte termal do planeta.

7 – Kebili


Localização: Tunísia
Temperatura máxima registrada: 55° C
Em Kebili, cidade situada no sul da Tunísia, foi registrada a maior temperatura do ar de que se tem notícia no continente Africano.

6 – Vale da Morte


Localização: Estados Unidos
Temperatura máxima registrada: 56,7° C
Localizado no Deserto de Mojave, na Califórnia, o Vale da Morte ostenta o título de local com a maior temperatura do ar já registrada.

5 – Al 'Aziziyah


Localização: Líbia
Temperatura máxima registrada: 57,8° C
Devido a uma série de controvérsias envolvendo a medição, Al 'Aziziyah disputa o título de lugar com a temperatura do ar mais alta já registrada com o Vale da Morte.

4 – Caverna dos Cristais


Localização: México
Temperatura máxima registrada: 58° C
A incrível Caverna dos Cristais, localizada no estado mexicano de Chihuahua, é a caverna mais quente do planeta.

3 – Montanhas Gaochang


Localização: China
Temperatura máxima registrada: 66,8° C
As montanhas ficam localizadas na região de Xinjiang, detêm o título de maior temperatura já registrada em uma região montanhosa.

2 – Queensland


Localização: Austrália
Temperatura máxima registrada: 69,3° C
A temperatura foi registrada no interior do estado australiano, e foi a mais alta já observada no hemisfério sul.

1 – Dasht-e Lut


Localização: Irã
Temperatura máxima registrada: 70,7° C
Essa foi a maior temperatura já registrada na superfície da Terra, medida pelo sensor MODIS da NASA.

Tá frio!

10 – Base de Pesquisa Eureka


Localização: Canadá
Temperatura mínima registrada: – 20° C
A Base de Pesquisa Eureka é um pequeno complexo que fica na Ilha de Ellesmere, no território de Nunavut, no norte do Canadá, e é a instalação desabitada onde foram registradas as menores temperaturas do mundo.

9 – Altnaharra


Localização: Reino Unido
Temperatura mínima registrada: – 27,2° C
Inserida nas Highlands da Escócia, a aldeia de Altnaharra é a localidade com a temperatura mais baixa já registrada no Reino Unido.

8 – Caverna de Kungur


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 32° C
Situada nos Montes Urais, a Caverna de Kungur é famosa por suas belas formações de gelo e por ser uma das cavernas mais frias de que se tem notícia.

7 – Ulaanbaatar


Localização: Mongólia
Temperatura mínima registrada: – 40° C
Ulaanbaatar, na Mongólia, ostenta o título de capital com as menores temperaturas já registradas no mundo.

6 – Monte McKinley


Localização: Estados Unidos
Temperatura mínima registrada: – 40° C
O belíssimo Monte McKinley fica no Alasca, e é a montanha mais fria da Terra.

5 – Yakutsk


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 64,5° C
Apesar de existirem vilarejos e povoados mais frios na Rússia (como você verá nos itens 3 e 2 a seguir), Yakutsk detém o título de temperatura mais baixa já registrada em uma área urbanizada de grande porte.

4 – Manto de Gelo da Groelândia


Localização: Groelândia
Temperatura mínima registrada: – 66,1° C
O manto de gelo cobre perto de 80% da superfície Groelândia, e foi nesta vasta massa congelada que se registrou a menor temperatura do hemisfério ocidental.

3 – Oymyakon


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 67,7° C
O vilarejo de Oymyakon, com apenas 500 habitantes, fica junto ao Rio Indigirka e disputa com Verkhoyansk (abaixo) o título de local permanentemente habitado com as menores temperaturas já registradas do planeta.

2 – Verkhoyansk


Localização: Rússia
Temperatura mínima registrada: – 72° C
Situada próximo ao Círculo Polar Ártico, Verkhoyansk divide com Oymyakon o apelido de “Polo Norte do Frio”.

1 – Estação Vostok


Localização: Antártida
Temperatura mínima registrada: – 89,2° C
A temperatura mais baixa já registrada no continente — e no mundo! — foi a de – 89,2° C, embora medições realizadas por satélite já tenham detectado temperaturas de – 93,2° C!

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A matéria acima foi criada com base em um infográfico preparado pela GB Energy Supply, e você pode conferir as informações completas através deste link.

Fonte: Megacurioso
Os símbolos de feminino e masculino estão por toda parte, desde o uso mais óbvio, para indicar banheiros exclusivos para um determinado gênero, até capas de livro, pingentes, chaveiros e logos de empresas famosas, como a Volvo.
Porém, o que muita gente desconhece é que o motivo para estes signos começarem a ser usados para designar gênero tem muito mais história e simbolismo que as poucas linhas podem aparentar.
Apesar de originalmente terem um significado completamente distinto, representando planetas, elementos e deuses, estes símbolos são muito antigos e datam do começo da civilização.


Uma coisa de cada vez
Povos antigos, ao observarem o movimento dos corpos celestes, interpretavam uma mudança correspondente nos eventos que aconteciam no planeta e começaram a formular hipóteses de que haveria uma relação de causa e efeito no deslocamento. Nisso, passaram a estudar melhor os céus para tentar prever mudanças que viriam no futuro.

Além disso, eles também associaram cada um dos corpos celestes com os deuses em que acreditavam na época, como Mercúrio, Marte e Vênus. Cada planeta, assim como o deus associado a ele, também era relacionado com um metal específico.
Ao escrever a respeito dos metais, os gregos poderiam se referir a eles pelo nome dos deuses. Apesar de existirem palavras específicas, aos poucos eles começaram a usar símbolos para “abreviar” a nomenclatura de cada um dos metais.
Abaixo, é possível ver a evolução das palavras Thouros (Marte) e Phosphorus (Vênus) e entender a lógica por trás da criação dos dois símbolos.

Biologia e gênero
Porém, os tais signos só começaram se ser associados com masculino e feminino muitos séculos depois. O primeiro a se apropriar dos símbolos para designar masculino e feminino na biologia foi Carl Linnaeus, considerado o pai da taxonomia moderna.
Linnaeus usou os signos em uma dissertação chamada de Plantae hybridae em 1751. Na publicação, ele usou os sinais como uma maneira de economizar espaço e tempo. Foi determinado o símbolo de Marte para designar masculino, Venus para feminino e Mercúrio para hermafrodita.

Atualidade
Hoje em dia, em assuntos de biologia, os sinais às vezes são um pouco diferentes. O masculino é representado como quadrado, enquanto o feminino é indicado por um círculo.
A explicação para essa designação é bem mais fácil: em 1845, por conta de limitações nas técnicas de impressão, não era possível encontrar os símbolos de masculino e feminino como tipos móveis e imprimir textos com tais signos de maneira adequada. Então, Pliny Earle, um médico que trabalhava em um sanatório de Nova York, resolveu substitui-los por quadrados e círculos e solucionar o problema. Simples, não?
 
Fonte(s): Megacurioso
A NASA acaba de divulgar uma imagem inédita para a comunidade científica internacional. Usando uma câmera especial batizada de Atmospheric Imaging Assembly (AIA) e instalada no Observatório da Dinâmica Solar (SDO), a agência conseguiu registrar o campo magnético do Sol.
A foto em questão foi registrada em outubro do ano passado, mas só agora foi divulgada publicamente. As linhas brancas da imagem são chamadas anéis coronais, linhas que formam o campo magnético da coroa solar (uma camada gasosa exterior de gás que se localiza ao redor do Sol). Já as duas manchas coloridas – azul e laranja – demonstram as polaridades opostas do campo.
Vale observar que apenas os anéis coronais foram captados pela AIA, que é capaz de gerar imagens da atmosfera solar em 10 comprimentos de onda diferentes a cada 10 segundos. As polaridades do campo magnético vieram do Helioseismic and Magnetic Imager (HMI), outro dispositivo à serviço do SDO. Clique aqui para ver a imagem em tamanho real.
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Fonte: Megacurioso, NASA